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Antônio Carlos Secchin, poeta e imortal da ABL, fala sobre a "Semana de Arte Moderna de 1922" em palestra no TJGO, na segunda-feira, 7

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), presidido pelo desembargador Carlos França, e sob o intermédio da Comissão Permanente de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça, que tem como presidente em exercício o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, promove na próxima segunda-feira (7), às 16 horas, a palestra “Palavras e Silêncios em Torno da Semana de Arte Moderna de 22”, com o professor e poeta Antônio Carlos Secchin, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). O evento será realizado no auditório da Escola Judicial de Goiás (Ejug), com transmissão ao vivo no canal da Ejug no YouTube, e integra as comemorações do TJGO para o centenário da Semana de Arte Moderna.

De acordo com o presidente em exercício da Comissão Permanente de Memória e Cultura do Poder Judiciário, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, a escolha do imortal da ABL, Antônio Carlos Secchin, se deu em função de seu extenso e respeitável currículo literário. “O professor e poeta Antônio Secchin vem nos agraciar com sua visão sobre o movimento de 1922, a maior mobilização artístico-cultural no Brasil, que transitou por diversos segmentos da cultura, como literatura, poesia e artes plásticas”, destacou o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga.

O assessor cultural do TJGO, Gabriel Nascente, um dos responsáveis pela vinda de Antônio Carlos Secchin ao TJGO, esclarece que o evento integra o projeto Vivências e Convivências com os Imortais da ABL, uma iniciativa da Comissão Permanente de Memória e Cultura do TJGO.

Perfil

Antônio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Professor, escritor e crítico literário, Secchin ocupa, desde 2004, a Cadeira de nº 19 da ABL, antes pertencente ao sociólogo e escritor Marcos Almir Madeira. É especialista nas obras de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles, Carlos Drummond e Mário Quintana, entre outros ícones da literatura brasileira.

Publicou os livros A ilha (1971), Ária de estação (1973), Movimento (1976), Elementos (1983), Diga-se de passagem (1988), Poesia e desordem (1996), Todos os ventos (2002), Escritos sobre poesia e alguma ficção (2003), 50 poemas escolhidos pelo autor (2006), Memórias de um leitor de poesia (2010), João Cabral: uma faca só lâmina (2014), uma revisão e ampliação de toda a obra do poeta pernambucano, O galo gago (2018), e Desdizer, também publicado em 2018.

Secchin foi reconhecido por diversas premiações da literatura brasileira, como o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional (2002), Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2003), e o Prêmio Nacional do PEN Clube do Brasil (2003).

Texto: Comunicação Social/TJGO