Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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8º Centro de Pacificação Social é inaugurado em Goiânia

A oitava unidade do Centro de Pacificação Social (CPS) no Estado e primeira da capital foi inaugurada hoje (30), no térreo do antigo prédio das Varas de Família, localizado na Rua 19, quadra A-8, lote 6, no Setor Oeste. A inauguração contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, coordenador estadual e idealizador do projeto do CPS, juiz Murilo Vieira de Faria, diretor do foro de Goiânia, juiz Carlos Elias da Silva, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seção Goiás (OAB/GO), Henrique Tibúrcio, procurador-geral do Estado, Anderson Máximo de Holanda, procurador do município e diretor da ASMEGO, Eduardo Siade, presidente do conselho deliberativo da associação, juiz Gilmar Luiz Coelho, além de autoridades dos poderes Executivo e Legislativo.


A solenidade teve início às 10h com o descerramento da placa do novo Centro, logo em seguida, foi inaugurada a sede da Organização das Voluntárias do Judiciário (OVJ) que funcionará no 2º e 3º andares do edifício. Ao discursar, o juiz Murilo Vieira de Faria falou sobre a importância do trabalho de equipe para a instalação do CPS de Goiânia e a relevância do projeto que já é considerado modelo para todo o país. O juiz afirmou ainda, que a ideia do Centro de Pacificação vai além da prestação jurisdicional, e significa uma mudança de mentalidade em relação ao próprio Poder Judiciário. " O juiz de gabinete ficou para trás. O novo juiz caminha lado a lado com a população. A Justiça deve ser vista como aliada".


O gestor do CPS de Goiânia, juiz Carlos Elias da Silva citou a experiência positiva dos outros 7 Centros já instalados no interior do Estado e ressaltou que o sucesso do projeto é resultado da união e da cooperação entre vários setores da sociedade. "O CPS não é uma obra só do Poder Judiciário, é antes um projeto que une os três poderes". A unidade do CPS terá bancas de conciliação pré-processual, núcleo de assessoria jurídica composto por advogados voluntários e estagiários, unidade do Conselho da Comunidade e núcleo de prevenção criminal apoiado pela Polícia Militar. Com a instalação do Centro, os goianienses poderão optar pela conciliação antes de dar início a uma ação judicial.


(Foto: Aline Caetano)