Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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AMB divulga nota em que reafirma posição sobre decisão do CNJ

O presidente da AMB, Mozart Valadares Pires, divulgou uma nota nesta segunda-feira (9) em resposta às declarações do desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro. A fala de Ximenes foi divulgada no portal da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). e diz respeito à decisão do CNJ de aposentar compulsoriamente dois magistrados na semana passada. Confira a seguir a íntegra da nota:



Nota de esclarecimento



O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares Pires, repudia com veemência as declarações do desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro, que disse ao portal da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), através de um comentário, que a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de aposentar compulsoriamente o ministro Paulo Medina, do STJ, teria sido apoiada e supostamente elogiada pela AMB.



O comentário de Ximenes não corresponde à verdade, conforme pode ser conferido em matéria do “Jornal do Commercio”, do Rio de Janeiro, publicada na última quinta-feira (5). O veículo reproduz as aspas de Mozart Valadares no qual ele afirma ter recebido a notícia com grande tristeza e avalia que o afastamento de Medina, assim como do desembargador José Eduardo Carreira Alvim, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mancha a imagem do Judiciário. Alvim também foi afastado pelo CNJ no mesmo julgamento.



Ainda na mesma reportagem, Mozart lamenta o fato dos dois magistrados terem sido acusados dos fatos que levaram à tal decisão. “O recebimento da denúncia pelo STF, apesar de não ser um julgamento, demonstra que há fortes indícios de crime”, aponta o presidente da Associação, em trecho da matéria. Leia aqui.



Em editorial publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, na última sexta-feira (6), Mozart também foi ouvido. O presidente da AMB afirmou que o caso de Medina ainda será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal e que uma possível absolvição da mais alta Corte do país “esvaziaria os argumentos do CNJ”. Leia aqui.



Mozart lamenta profundamente a declaração dada pelo desembargador e avalia tal comportamento como reflexo do processo eleitoral por qual passa a AMB, que terá uma nova diretoria eleita em pleito marcado para novembro próximo.