Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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AMB lança site da Justiça Restaurativa

Justica_Restaurativa_MARCA-e1431374444362A divulgação da temática visa a ampliar o conhecimento sobre a prática


Está no ar o site da Justiça Restaurativa do Brasil – A paz pede a palavra. No endereço eletrônico www.amb.com.br/jr é possível encontrar notícias, vídeos, artigos, sites parceiros, casos solucionados pela Justiça Restaurativa (JR), além de uma cartilha com informações completas sobre o método.


Para o presidente da AMB, João Ricardo Costa, a divulgação vai ampliar o conhecimento sobre a prática e, consequentemente, trazer benefícios à Justiça e à sociedade. “Essa é uma poderosa alternativa às altas taxas de congestionamento do Judiciário. Somos os maiores compromissados em dar à sociedade uma Justiça melhor”, considera.


O coordenador do programa Justiça Restaurativa da associação, Leoberto Brancher, ressalta os benefícios da exposição de informações sobre a JR. “Queremos envolver as políticas públicas do Executivo e a sociedade num amplo processo de pacificação social. Mais do que um método de Resolução de conflitos, a Justiça Restaurativa é uma filosofia que modifica a abordagem desses problemas, imprime outra cultura, e consegue extrair resultados mais efetivos em benefício da paz social. Por isso queremos levá-la para além do Judiciário”, explica.


Campanha


No último dia 12, Costa, Brancher e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ricardo Lewandowski, lançaram uma campanha nacional para ampliar e difundir as práticas restaurativas no país, como uma alternativa para enfrentar os milhares de conflitos que chegam diariamente ao Judiciário. Atualmente, 15 estados já adotam a medida.


Na ocasião, o juiz Leoberto Brancher resumiu a Justiça Restaurativa em três itens: responsabilidade, encontro e reparação de danos. A cerimônia também contou com a presença de representantes da Secretaria da Reforma do Judiciário, do Pnud, da Unesco, da Terre des Hommes, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), da Associação Brasileira de Magistrados da Infância e da Juventude (Abraminj) e conselheiros do CNJ.


Fonte: Ascom AMB