O presidente da AMB, Nelson Calandra, esteve na noite desta quinta-feira (20), no gabinete da Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. Na audiência, Calandra tratou de diversos assuntos de interesse da Magistratura brasileira, como o restabelecimento dos quinquênios e da paridade e integralidade dos proventos de aposentadoria para os magistrados, bem como da reposição monetária. Ressaltou ainda, a necessidade da união de forças de todos os segmentos da Magistratura brasileira para que esses objetivos possam ser alcançados.
No que diz respeito à atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Calandra disse que o órgão foi instituído para proteger a Magistratura. O presidente da AMB falou para a ministra que os posicionamentos da entidade estão voltados para a defesa das prerrogativas, da independência dos magistrados e da autonomia dos Tribunais. “A AMB não entra no mérito de fatos imputados a determinados magistrados, até porque isso é restrito à defesa de cada um. Nós trabalhamos com o tema prerrogativas. Assim, onde houver um magistrado atingido nas suas prerrogativas, independência ou liberdade de julgar, a AMB agirá com altivez e vigor”, garantiu.
O presidente da AMB destacou que nos países em que existe o Conselho Nacional da Magistratura, sua função principal não é a de corregedoria, mas de intermediação entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no sentido de aprimorar o Judiciário para melhor servir a população. “A ministra Eliana relatou a sua angústia como corregedora quando se depara com situações irregulares e que sempre procura se portar de maneira a corrigir eventuais disfunções que constate na sua atividade”, disse Calandra.
Além do presidente da entidade, compareceram ao encontro, a diretora-tesoureira, Maria Isabel da Silva; o vice-presidente de Assuntos Culturais, Rosalvo Augusto Vieira da Silva; a coordenadora da Escola Nacional da Magistratura (ENM), Graça Marina Vieira da Silva, o advogado da AMB, Alberto Pavie Ribeiro; os juízes auxiliares da Corregedoria Nacional de Justiça, Ricardo Chimenti e Nicolau Lupianhes; e o assessor da Corregedoria, desembargador Silvio Marques Neto.