Os associados da AMB já podem participar de uma nova enquete no site. Agora, a entidade quer saber se os magistrados têm interesse em participar de uma cooperativa de consumo e quais são os produtos de interesse para aquisição por meio da cooperativa.
A AMB estuda a possibilidade de criação de uma cooperativa de consumo para atender aos juízes. A ideia é do juiz Pedro Pozza, do Rio Grande do Sul e pode ser implementada até o final deste ano. A cooperativa consiste na reunião de magistrados com o mesmo interesse, privado, em adquirir determinados produtos. Com um número maior de compradores será possível negociar valores mais acessíveis. Diferente das marcas já conveniadas à AMB, a cooperativa alcança uma diversidade maior de produtos e marcas.
O idealizador da cooperativa explica que ela será “virtual”, com capital inicial baixo. “Como atenderemos interesses privados, esperamos uma boa adesão de magistrados. Não teremos uma estrutura para a cooperativa. Isso pode baratear custos futuros, outro atrativo para os associados”, observa. Diferente de outras cooperativas de consumo, não haverá estoque de produtos, mas um direcionamento imediato ao consumidor. “Vamos trabalhar com preços de atacado, não esperamos comprar excedentes e trabalhar como varejo”, afirma Pozza.
Um exemplo mencionado pelo juiz Pozza ajuda a dimensionar a efetividade da ideia. “Se 100 juízes tiverem interesse em comprar carros da mesma montadora, é possível negociar com concessionárias de veículos. Preços mais acessíveis e melhores condições de pagamento”, comenta. “Como a AMB é de âmbito nacional, esperamos grande adesão por parte dos magistrados e uma grande visibilidade para as empresas. É uma forma de atender as necessidades pessoais dos magistrados”, conclui Pozza.