Dois eventos culturais movimentaram a sede da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) nesta sexta-feira (19): o lançamento do livro de poesias Iluminuras do Signo, coletânea de poesias de autoria de magistrados goianos; e a abertura da Estante do Autor Goiano, espaço destinado à leitura e consulta de obras de escritores goianos, dentre eles magistrados.
Antes de dar início à sessão de autógrafos do livro Iliminuras do Signo, obra composta por poesias de autoria de 13 magistrados goianos que inscreveram seus textos no Concurso Félix de Bulhões, promovido pela ASMEGO em 2012, o presidente Gilmar Luiz Coelho, na companhia do desembargador e diretor Cultural da ASMEGO, Itaney Francisco Campos e do desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga – representando no evento o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Ney Teles de Paula – descerraram a placa que marca a abertura da Estante do Autor Goiano.
O espaço foi montado na área destinada a estudos na Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg). A sala é equipada com aparelho de ar condicionado, mesas, sofás e poltrona em couro. Um local silencioso, bem iluminado e propício ao ato da leitura. O acervo da estante conta com 508 livros. Do total, 89 escritos por magistrados associados da ASMEGO. A Secretaria Muncipal de Cultura e a Editora Kelps doaram a maoria dos mais de 500 exemplares. A visitação ao espaço é aberta a toda a comunidade, de segunda à sexta, das 8 às 18 horas. O acervo é disponibilizado para consulta apenas no local. A iniciativa visa a ampliar o acesso da sociedade à leitura.
O presidente Gilmar Luiz Coelho lembrou, em seu pronunciamento, que uma semana antes do lançamento de ontem a ASMEGO abria, na Pousada São João Bosco, em Caldas Novas, a Estante de Livros Infantojuvenis daquela unidade de lazer. “A inauguração da Estante do Autor Goiano e o lançamento desta obra de poesias são mais duas iniciativas elogiáveis da Diretoria de Cultura da ASMEGO”, destacou. O presidente Gilmar cumprimentou especialmente os magistrados que assinam a coletânea de poesias. “Admiro imensamente os colegas que, a despeito de toda a carga de trabalho já existente, encontram tempo para se dedicar também à arte”, frisou.
O desembargador Itaney Francisco Campos, idealizador dos projetos culturais da entidade, ressaltou que com estas iniciativas, o “dogmatismo sede espaço ao compartilhamento da emoção, da sensibilidade dos magistrados”. O diretor lembrou o apoio da cooperativa Sicoob Credseguro, que patrocinou os prêmios oferecidos por ocasião do Concurso Literário Félix de Bulhões, que deu origem aos textos publicados na coletânea. Desembargador Itaney também destacou o apoio recebido do presidente Gilmar Coelho a todas as atividades organizadas pela Diretoria Cultural.
Representando, no evento, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga parabenizou a iniciativa da ASMEGO destacando o trabalho do desembargador Itaney Campos e do presidente Gilmar Coelho.
Os textos publicados na obra Iluminuras do Signo são de autoria dos desembargadores Itaney Francisco Campos, Geraldo Deusimar de Alencar e Barsanulfo Reis da Silva e dos juízes Eduardo Perez de Oliveira; Abílio Wolney Aires Neto; Cézar Gomes da Silva; Luiza Fortunato Ricardo; Denival Francisco da Silva; Antonio Lenes de Araújo; Antonio Barreto de Araújo; Carlos Gustavo F. de Morais; Weimar Muniz de Oliveira; e Maria Gildina De Santana Roriz.
Leia depoimentos dos autores dos poemas publicados no livro Iluminuras do Signo presentes ao lançamento:
“Os juízes também olham o mundo com as lentes da sensibilidade.” - Desembargador Itaney Francisco Campos
“Sou um poeta filosofal que vibra com a poesia.” – Desembargador Geraldo Deusimar de Alencar
“É uma grande alegria e honra assinar esta obra com outros colegas magistrados.” – juíza Maria Gildina de Santana Roriz
“O juiz que só se atenta com a magistratura é incompleto, se desumaniza. A poesia me ajuda a ser um juiz melhor. A publicação deste livro é a realização de um sonho.” – juiz Carlos Gustavo F. de Morais
“É um enorme prazer saber que outros colegas dividem comigo essa ligação com a arte. Nós, que estamos espalhados por todo o Estado, nos encontramos neste ideal.” – juiz Eduardo Perez de Oliveira
“O ato de julgar também é um ato de sentir. Não temo fazê-lo de forma pragmática.” – juiz Denival Francisco da Silva
“Sinto-me emocionado com este trabalho. É a primeira vez que vejo uma poesia minha publicada.” – desembargador Barsanulfo Reis da Sila
“Quando trabalhamos sozinhos nos sentimos desamparados. O trabalho de equipe, como este, é o que nos deixa de fato felizes.” – juiz Antônio Lenes Araújo
“É uma alegria publicar meus textos ao lado dos colegas magistrados de Goiás.” – juiz Antônio Barreto de Araújo
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