O diretor-adjunto de Segurança Institucional dos Magistrados da ASMEGO e representante da entidade na Comissão Permanente de Segurança do TJGO, juiz Hamilton Gomes Carneiro, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (2), a apresentação dos suspeitos de terem incendiado o fórum de Goiatuba, no último dia 10 de agosto. Presidente da Comissão Permanente de Segurança do TJGO, desembargador Luiz Cláudio Veiga também esteve presente na apresentação dos suspeitos do crime, representando o presidente do Tribunal.
O incêndio ao fórum de Goiatuba foi rechaçado pela ASMEGO em nota de repúdio e esteve no centro das discussões do 2º Encontro Estadual da Magistratura Goiana, ocorrido no último dia 26 de agosto, em Aparecida de Goiânia.
"Esse foi um passo fundamental dado para a elucidação do crime, que chocou a população goiana e a comunidade do Poder Judiciário. A ASMEGO continuará envidando todos os esforços para cobrar a punição dos envolvidos e a implementação de medidas de segurança para resguardar a integridade dos magistrados e demais pessoas que transitam nas comarcas goianas”, comentou o presidente da ASMEGO, juiz Wilton Müller Salomão.
Waldemar Tassara Macedo (à direita) é acusado de ser o mandante do incêndio criminoso que destruiu o fórum de Goiatuba
As investigações
A Polícia Civil e o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária e vice-governador do Estado, José Eliton, apresentaram cinco suspeitos. Segundo as investigações, o crime teria sido encomendado por Waldemar Tassara Macedo, condenado no mês passado por homicídio e que teria sua prisão preventiva expedida naquela data.
De acordo com o delegado Regional de Itumbiara, Gustavo Carlos Ferreira, após descobrir que havia um mandado de prisão contra ele, Waldemar contratou Selmo Felizardo Rodrigues Chagas Junior, de 25 anos, para articular o ataque ao fórum. Após promessa de que receberia R$ 10 mil pelo trabalho, Selmo contratou e levou em sua camionete Thales José Martins Miranda, de 27 anos, e Rudieri Albertine Alves Pádua de Paula, de 18 anos, a unidade judiciário de Goiatuba. Depois de renderem o vigia, Thales e Rudieri, que já chegaram ao local com dois galões de etanol, atearam fogo no prédio e fugiram. O celular roubado do vigilante foi vendido para Amauri Angelo Oliveira Sousa, que também foi preso.
Amauri Angelo responderá somente pela receptação, mas os outros quatro presos foram indiciados por incêndio qualificado danoso, tentativa de latrocínio, dano, supressão de documentos e associação criminosa. A polícia recuperou o colete balístico do vigilante mas ainda não encontrou o revólver calibre 38 que também foi roubado dele.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Ampli Comunicação (com informações do Mais Goiás e do CCS/TJGO)