O presidente da Asmego, Átila Naves Amaral, visitou ontem, dia 22, o juiz William Fabian de Oliveira Ramos (foto), da Comarca de Inhumas, para informá-lo que a associação o apóia de forma irrestrita em relação aos fatos ocorridos recentemente envolvendo decisão judicial do magistrado.
No início desta semana, policiais militares de Inhumas, em desacordo com a Legislação Militar, realizaram protesto contra ordem judicial proferida pelo juiz William Ramos. Segundo o juiz, agora "a situação já se acalmou", mas ele teme que a reação dos policiais possa gerar desdobramentos que atinjam o Poder Judiciário, ainda mais porque alguns policiais, acusados de conduta irregular, ainda estão sob investigação.
William Ramos credita que a situação ameaça a legitimidade do judiciário. "O respaldo rápido e integral dado pela Asmego é essencial, porque essa é uma situação que atinge não somente um magistrado, mas todo judiciário, como instituição", afirma.
A promotora de justiça do município, Solia Maria de Almeida, também se sentiu intimidada pela reação dos policiais. A Associação Goiana do Ministério Público (AGMP) já declarou apoio à promotora. A Asmego e AGMP estudam medidas a serem tomadas diante do caso.