
O movimento pela democratização do Poder Judiciário, fruto de ação conjunta da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), ganhou força em 2014 com a Campanha Eleições Diretas Já nos Tribunais Brasileiros. Um dos pontos altos da ação ocorreu no dia 31 de março daquele ano, quando representantes das entidades de magistrados em todo o país protocolizaram junto aos tribunais estaduais requerimentos para promover a democratização dos processos eleitorais nas Cortes. Em Goiás, o ato coordenado pela ASMEGO reuniu cerca de 50 magistrados da capital e do interior.
Em maio de 2014, a campanha da ASMEGO renovou-se, mais uma vez, com a instituição do Fórum Permanente de Democratização do Poder Judiciário. O grupo nasceu com o intuito de ir além do pleito pelo voto, visando o constante diálogo entre magistrados e o TJ para uma gestão mais eficiente, com participação dos juízes na elaboração e destinação do orçamento da Justiça em Goiás, bem como a devida fiscalização dos recursos alocados com essa finalidade. [Relembre as principais bandeiras defendidas pelo Fórum]. Foram realizados encontros regionais com magistrados para discutir a democracia no Judiciário nas comarcas de Itumbiara, Luziânia, Ceres, Rio Verde e cidade de Goiás, sob direção da Diretoria de Coordenação Regional.

No dia 22 de outubro de 2014, cerca de 150 magistrados associados à entidade participaram do Ato Público por Eleições Diretas no TJGO, coordenado pela ASMEGO e pelo Fórum de Democratização. Vestidos com uma camiseta preta, levando no peito o desejo de "votar para presidente e vice-presidente do TJGO", os juízes assistiram sessão da Corte Especial do Tribunal.
Para reforçar a luta da magistratura goiana pela democratização do Judiciário e em prol da melhoria da prestação jurisdicional, a ASMEGO lançou um abaixo-assinado online, em 2015. A campanha virtual foi aderida por magistrados e sociedade em geral.
No último dia 13 de janeiro, a ASMEGO defendeu em sessão da Corte Especial a aprovação do pedido pela implementação das eleições diretas no TJGO. Na ocasião, a Corte Especial suspendeu a apreciação do requerimento até o CNJ decidir sobre pedido análogo feito pela AMB. Confira como foi a ação da magistratura goiana.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO