Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Asmego sai em defesa da autonomia e independência funcional de magistrados que atuam no Mutirão Carcerário em Goiás

Na tarde desta terça-feira (6), o juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, Diretor de Assuntos Institucionais da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, acompanhado do coordenador do Mutirão Carcerário, juiz Éder Jorge, estiveram reunidos com o juiz Alberto Fraga (TJ-RJ), representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no mutirão que está sendo realizado em Goiás.


No encontro, Alberto Fraga foi informado pelo juiz Levine acerca da insatisfação de alguns juízes goianos em função do tratamento recebido na realização das atividades afetas ao mutirão.


Em nome da Asmego, o Diretor de Assuntos Institucionais da entidade fez saber ao representante do CNJ que, a par das atividades do mutirão desenvolvidas pela magistratura goiana, os juízes envolvidos nessa força-tarefa não abrem mão da autonomia e da independência funcional inerentes ao exercício da magistratura.


Reclamações nesse sentido chegaram à Asmego e a Associação não tardou em informar o representante do CNJ acerca da insatisfação da classe com alguns dos rumos percorridos durante o mutirão carcerário.


O juiz Alberto Fraga recebeu as críticas e comprometeu-se em avaliar a situação, sem a necessidade de encaminhamento dos reclamos até o CNJ, em Brasília-DF.


O presidente da Asmego, ciente do que foi circunstanciado pelo seu diretor de assuntos institucionais, colocou a entidade à disposição da magistratura goiana, sobretudo no que se refere às prerrogativas da categoria para o exercício de suas funções.