Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Associações devem ir além dos interesses classistas, defendem presidentes da Asmego e da AMB

 


A Asmego vem tomando uma posição de denúncia e exercendo seu papel como entidade civil". A declaração, de Átila Naves Amaral, presidente da entidade, foi feita após a realização, pela Asmego, de ato público em Alvorada do Norte em prol da implementação de Defensorias Públicas no Estado de Goiás. 


Desde o início do ano, a gestão da Asmego vem atuando veemente em causas de cunho social. Em fevereiro, a associação promoveu um ato em Formosa por melhorias no sistema carcerário do nordeste goiano e do entorno do Distrito Federal. As reivindicações expostas no ato, resultaram em uma carta endereçada ao Poder Público, denominada de "Carta de Formosa". O pedido por Defensorias Públicas, feito em Alvorada, também será oficializado às autoridades do Estado. 


Dando continuidade a esse engajamento em causas sociais, no próximo semestre, a Asmego irá participar da segunda fase da campanha "Mude um Destino", promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 


Em sua primeira fase, a campanha da AMB divulgou a situação das 80 mil crianças e adolescentes que vivem em abrigos brasileiros e incentivou o convívio destas com os pais biológicos. Agora, a campanha estará focada na importância da adoção e na necessidade da atuação do judiciário no processo.


Na última sexta-feira, dia 18, o presidente da AMB, Mozart Valadares Pires, esteve na cidade do Rio de Janeiro para lançar a campanha. Durante a visita, o presidente fez afirmações que revelam o alinhamento  das ações da Associação dos Magistrados em Goiás com o posicionamento da entidade representativa dos magistrados a nível nacional. 


 Em seu discurso, Mozart Valadares falou sobre a importância da atuação das entidades de classe nas grandes questões do Judiciário que interessam à sociedade. Segundo o presidente da AMB, a magistratura brasileira tem hoje um novo perfil. "Representamos uma classe que deve lutar por um país mais justo, menos desigual, e menos corrupto". De acordo com Mozart, atualmente, a AMB deixou de se preocupar somente com questões corporativas e quer participar da discussão dos grandes temas nacionais.


Nesse sentido, o presidente da Asmego declarou recentemente que: "as participações da associação em causas de cunho social são muito importantes até mesmo para quebrar a idéia de que o juiz só se preocupa com a própria carreira e com seu contracheque. Se cada presidente que passar pela Asmego se engajar nessas discussões e debates, estaremos fortalecendo a posição da associação perante a sociedade".