Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Audiência pública será realizada em Goianésia nesta terça-feira, 28


Estabelecer um diálogo aberto e democrático com a sociedade como forma de ouvir o usuário da Justiça, receber sugestões, conhecer de perto suas dúvidas e críticas, no intuito de buscar soluções para as demandas sociais. Essa é a finalidade do Projeto Audiências Públicas de iniciativa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), que será realizado nesta terça-feira (28), na comarca de Goianésia, a partir das 9 horas, no fórum local.


O evento, que será o primeiro deste ano, contará com a presença da corregedora-geral da Justiça de Goiás, desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, juízes Antônio Cézar Perreira Meneses, auxiliar da CGJGO, e André Reis Lacerda, diretor do Foro local, servidores da CGJGO e da comarca, representantes da prefeitura, câmara municipal, sindicatos, associações de classe representativas, conselho da comunidade e população em geral. O projeto visa melhorar a comunicação entre a comunidade e o Poder Judiciário e propicia aos cidadãos uma interação consciente dos serviços judiciários.


Promovidas pela CGJGO, as audiências públicas seguem as diretrizes do Plano de Gestão da Corregedoria, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem o incentivo e apoio direto da Diretoria do Foro de Goianésia, envolvida na organização local do evento.


Para o juiz André Lacerda, a aproximação do Judiciário com o cidadão por meio das audiências públicas é um exemplo de respeito, transparência e adaptação aos novos tempos. “A atitude da Corregedoria tem forte cunho social e é louvável. A sociedade precisa ser ouvida em um ambiente participativo, onde fica o sentimento inequívoco de que sua opinião pode influenciar os administradores em suas decisões. Essa mudança de mentalidade no Judiciário é contínua. E nós, julgadores, precisamos acompanhar essa evolução”, observou.


André Lacerda informou que Goianésia é atualmente a comarca do Norte do Estado com maior número de processos, uma média de 18 mil feitos, cuja demanda mais alta é a de natureza cível.