Parado desde março na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por causa de um requerimento do senador Romeu Tuma (PTB-SP), o projeto de lei que cria mecanismos mais rígidos para o combate ao crime organizado voltou à pauta do plenário. Ontem (25), a CCJ reavaliou a matéria e aprovou emendas apresentadas pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
As alterações tornam mais claro o texto que prevê a necessidade de autorização judicial para a quebra de sigilos de pessoas e empresas e estabelece que só delegados de carreira e procuradores do Ministério Público poderão solicitar as informações.
Pelas regras propostas, agentes infiltrados em organizações criminosas poderão participar das investigações em andamento.
O projeto define como organização criminosa a associação de três ou mais pessoas que tenham tarefas definidas para obter “vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a quatro anos ou que sejam de caráter internacional”.