O conselheiro Nelson Tomaz Braga, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou, nesta quarta-feira (24/11), que a utilização das ferramentas de educação a distância contribui para disseminar o aprendizado, trocar experiências e melhorar de forma significativa as ações desenvolvidas pelo Judiciário. O conselheiro abriu o 2° Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário, promovido pelo CNJ em Brasília (DF).
Ele lembrou das dificuldades em qualificar pessoas em um país como o Brasil, cujas dimensões continentais exigem elevados recursos financeiros e defendeu o uso dos meios eletrônicos como forma eficaz de promover a capacitação de servidores públicos. O conselheiro destacou que programas de educação a distância aproximam regiões geográficas, otimizam o tempo e preparam magistrados e servidores para o enfrentamento das demandas ao Judiciário.
O gestor estratégico do CNJ, Cláudio Gomes de Oliveira, que proferiu palestra no primeiro dia do seminário, reforçou a importância da educação a distância para os programas de capacitação de magistrados. Ele disse que a Meta 8 do Judiciário prevê a capacitação de 50% dos magistrados brasileiros em gestão Judiciária.
Dentro dessa meta, estão sendo ofertadas cerca de 6.500 vagas para cursos a distância. Até agora – segundo o gestor – 2.900 magistrados brasileiro concluíram a primeira oferta de curso, com duração de 40 dias. Uma segunda turma – com 3.500 vagas – está em andamento. O 2º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário vai discutir durante três dias aspectos relacionados com a Universidade Corporativa Virtual, Educação On Line, Redes Colaborativas, Desenho Institucional e Gestão do Conhecimento.