Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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CNJ realiza reunião de trabalho para Semana Nacional de Conciliação

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que o Poder Judiciário não poderá resolver todos os conflitos que engendram a sociedade pela judiciação e que o Brasil deve ser o principal ator nesta mudança. A declaração foi dada nesta quarta-feira (4) no encerramento da Reunião de Trabalho do Movimento pela Conciliação realizada em Brasília. Para Mendes “é preciso mudar essa cultura”.


Os palestrantes que participaram da reunião trabalham com a perspectiva de que a Semana Nacional de Conciliação, marcada para 7 a 11 de dezembro próximo, poderá oferecer ao jurisdicionado a oportunidade de resolver conflitos em milhares de audiências pelo país. A presidente do Movimento pela Conciliação em Goiás, juíza Doraci Lamar de Andrade, participou da reunião, juntamente com a Diretora do Centro de Comunicação Social do TJGO, jornalista Eliani Covem.


A reunião foi aberta pela conselheira do CNJ, juíza Morgana Richa. O desembargador Marco Aurélio Buzzi, integrante do Comitê Executivo do Movimento pela Conciliação, apresentou as diversas parcerias nacionais e regionais firmadas pelo CNJ para a realização de conciliações, mostrando um leque de outras possiblidades que devem ser tentadas em cada Estado. O juiz auxiliar da presidência do CNJ, Paulo Cristovão de Araújo Silva, apresentou como o sistema de informatização do CNJ pode ser alimentado com os dados estatísticos que serão gerados durante a Semana Nacional de Conciliação. Os juízes Adriana Senna, André Gomma e Roberto Bacellar falaram sobre as variadas técnicas de conciliação.


De acordo com a presidente do Movimento pela Conciliação em Goiás, os preparativos para a realização das audiências em todo o Estado estão avançados. “Estamos fazendo tudo para que a semana em Goiás tenha um grande número de audiências e, principalmente, que as partes compareçam”. A diretora do Centro de Comunicação do TJGO disse que todas as alternativas de divulgação na mídia serão usadas, “para que haja uma participação expressiva das partes e que as negociações realmente ocorram”.