Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Comissão de Prerrogativas da ASMEGO define temas de discussão em audiência no CNJ


Comissão de Prerrogativas da Magistratura da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) esteve reunida na manhã desta sexta-feira (17/01), na sede administrativa da instituição. Em pauta, a elaboração das propostas que serão encaminhadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na 1ª audiência pública sobre eficiência do 1º grau de jurisdição e aperfeiçoamento legislativo voltado ao Poder Judiciário.


Comandada pelo diretor Institucional e Legislativo da ASMEGO, juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, a reunião terminou com a definição de sete temas para a defesa e valorização da categoria. A elaboração se deu a partir de uma minuta que dispõe sobre a distribuição de força de trabalho e de orçamento nos órgãos do Poder Judiciário de 1º e 2º graus, além da resolução 184 - aprovada em 6 de dezembro -, que trata dos critérios para a criação de cargos, funções e unidades judiciárias.


“A Associação sempre teve um viés institucional muito forte. Todas essas decisões, regulamentações, atingem direta ou indiretamente os magistrados. Elas se referem ao trabalho, ao dia a dia, à distribuição do serviço e as condições dele. Por isso, a associação está atenta para garantir o melhor ao associado”, defende o diretor Levine Artiaga.


Prazo


Os temas foram distribuídos pelos membros da Comissão, encarregados de elaborar os relatórios. Ao final, todos os relatórios serão reunidos e formarão um documento oficial que será encaminhado ao CNJ, no dia 31 de janeiro. A audiência pública está marcada para o dia 17 e 18 de fevereiro, e as sugestões dos magistrados goianos serão apresentadas pessoalmente pelo presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, e pelo diretor juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga ao ministro Joaquim Barbosa.


“Esperamos que o CNJ acolha o resultado das nossas análises. Isso vai ser positivo para a nossa magistratura, que precisa ser mais valorizada”, disse a juíza Flávia Morais Nagato de Araújo Almeida, titular do Juizado Cível e Criminal de Mineiros e membro da comissão, ao deixar, otimista, a reunião de hoje.


Os temas abordados:


- A democratização da magistratura com eleições diretas para presidente dos Tribunais de Justiça e presidente de Foro – para o caso de comarcas menores


- Orçamento participativo: que trata da participação de todos os magistrados na elaboração e execução das despesas e investimento do Tribunal de Justiça


- Distribuição de mão de obra: reformar a distribuição de pessoal para melhor atender as necessidades da magistratura com assessores e servidores


- Investimentos em equipamentos e estrutura: modernização do parque informatizado e melhoria das condições de trabalho


- Atribuições delegadas: o ressarcimento das despesas com processos de competência da Justiça Federal, mas desenvolvidos pelo Poder Judiciário estadual


- Manutenção da atual estrutura da Justiça Eleitoral


- Implementação da execução fiscal na esfera administrativa do Poder Executivo