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Além da Toga: Desembargador Zacarias Naves relata como divide o tempo entre a magistratura e o hobby em tocar violão

Desembargador, Zacarias Neves Coelho

O desembargador Zacarias Naves concedeu entrevista para a Asmego, e contou um pouco sobre seu hobby: tocar violão. Por isso, mesmo atuando profissionalmente no poder judiciário ele mantem sua paixão pela música. Confira agora a entrevista completa:

  1. Soubemos que o Sr.desembargador toca violão. Quando e em que contexto surgiu o interesse pela música?

Sempre gostei de música, desde criança. Na minha infância e adolescência, em Tocantinópolis, convivi com um primo (Evandro) que era um exímio violonista. À medida em que eu o via tocar, mais crescia o meu desejo de aprender a tocar um instrumento. Não demorou muito para iniciar as primeiras tentativas.

  1. Quais instrumentos toca e como aprendeu? Há preferência por algum estilo musical?

Toco apenas violão, mas não sou nenhum virtuose na música. Gosto de vários estilos musicais, mas me identifico mais com a chamada "música popular brasileira". Não tive professor. Ganhei de presente um “Método de violão clássico” e comecei a treinar e memorizar as posições. Em poucos meses, já conseguia acompanhar algumas músicas. Daí em diante, tudo se tornou mais fácil. Não sei ler partituras, toco “de ouvido”.

  1. Em algum momento, o gosto pela música se encontrou com a vida jurídica? Se sim, de que maneira?

Na verdade, a música para mim não passou de um belo sonho de juventude. Já o curso de Direito foi a garantia do feijão na mesa. Mas a música e o Direito não se excluem, pelo contrário, completam-se, pois, a primeira humaniza o segundo, e ambos fazem parte da área de ciências humanas.

  1. Já conseguiu influenciar colegas juristas a iniciarem atividades relacionadas à música? Eles conhecem essa sua aptidão?

Não tenho essa pretensão. A música, embora me faça muito bem, está na minha vida como um hobby, ou seja, uma atividade praticada por prazer, para espantar o stress do dia a dia.  Como eu, existem outros colegas na Magistratura que têm a musica como um passatempo. Entre eles: Jairo, Sebastião Neto, Átila e Aldo Guilherme.

  1. De que forma acredita que a música impacta as pessoas?

Claro que a música impacta as pessoas positivamente, pois sendo arte, é uma forma de expressar os sentimentos através dos sons. A música, como expressão da arte, tem o poder de nos levar a momentos inesquecíveis; em certas circunstâncias, não deixa de ser uma memória histórica de momentos bem vividos. 

  1. A sensibilidade para essa arte contribui para o seu trabalho na magistratura?

Não só a música, mas a arte, em geral, sempre contribui para a nossa atividade profissional, pois ela humaniza e eleva os sentimentos, e a música, em particular, parece ser, das artes, a que mais facilmente sensibiliza as pessoas. Se o juiz tem pendores para a música, certamente essa arte torná-lo-á um julgador mais humano no ato de distribuir Justiça.