Desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen e o juiz Bruno Ronchetti de Castro foram empossados nesta terça-feira, 6
Presidente interino da AMB, Wilson Dias, participou como convidado da cerimônia de posse
A magistratura estadual tem dois novos representantes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foram empossados nesta terça-feira, 6, como conselheiros o desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen e o juiz Bruno Ronchetti de Castro. O presidente interino da AMB, Wilson Dias, participou como convidado da cerimônia de posse comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Ricardo Lewandowski.
Ele destacou que a vasta experiência acumulada por ambos os credencia para conduzir um bom trabalho no Conselho. “O desembargador Levenhagem já militou no movimento classista, então conhece profundamente os anseios da magistratura, especialmente da magistratura estadual. Já o dr. Bruno já tem experiência no próprio Conselho, como juiz auxiliar. Então não tenho dúvida de que muito vão contribuir para os trabalhos no CNJ”, disse Wilson Dias.
Ao apresentar um breve currículo dos novos conselheiros, Lewandowski lembrou que Levenhagen foi presidente da Associação de Magistrados de Minas Gerais (Amagis-MG) e Bruno Ronchetti coordenou o grupo de trabalho do CNJ, em conjunto com a AMB, para ampliar a Justiça Restaurativa no país. “Como vocês podem ver, a partir desse brevíssimo resumo, que ambos são altamente qualificados para contribuir com o progresso da magistratura nacional e para a unidade do Poder Judiciário”, disse o presidente do CNJ.
Após a sabatina no Senado no dia 10 de setembro, os magistrados comentaram sobre o novo desafio. “Tive a honra de ser presidente da Associação de Magistrados de Minas Gerais e de fazer parte do Conselho de Representantes da AMB. Serei mais um soldado da magistratura brasileira para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário”, disse o desembargador Levenhagen.
O juiz Bruno Ronchetti de Castro destacou os problemas enfrentados pelo Primeiro Grau da Justiça. “É o segmento que mais sofre nas questões relacionadas à morosidade, à taxa de congestionamento. Temos de pensar em políticas para melhorar as condições de trabalho dos juízes brasileiros, dos tribunais, com o fim último que é cidadão. Essa vai ser a minha grande preocupação: melhorar a eficiência do serviço público prestado pelo Poder Judiciário com vistas ao cidadão”, assinalou.
Bruno Ronchetti de Castro iniciou a carreira de juiz no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em 2006. Há um ano, deixou a Vara do Juizado Especial Cível de Botucatu, onde atuava como juiz titular, para assumir o cargo de juiz auxiliar da Presidência do CNJ. Já Levenhagen formou-se na Faculdade de Direito de Varginha (MG) em 1984. É ex-promotor de Justiça. Em 1988, foi aprovado no concurso de juiz de Direito do Estado de Minas Gerais. É desembargador do TJMG desde 2008.
Fonte: Márcia Delgado | AMB