Iniciativa é de autoria do juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, da comarca de Serranópolis (GO)
Inédito no País, o Projeto Amparando Filhos - Transformado Realidades com a Comunidade Solidária - idealizado pelo juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende, de Serranópolis, foi reverenciado pela corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, por meio de ofício encaminhado nesta quinta-feira (10) ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves.
No documento, Nancy Andrighi ressalta a iniciativa como de “grande valia” para o Poder Judiciário e parabenizou o Tribunal goiano pelo trabalho desenvolvido. Em 25 de novembro deste ano, foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe), o Decreto Judiciário nº 2807/2015, que instituiu o projeto e o colocou sob a coordenação do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Conforme o ato, assinado pelo presidente do TJGO, desembargador Leobino Valente Chaves, o projeto será desenvolvido nas comarcas, em parceria com a comunidade solidária, empresas e entidades participantes da Rede de Proteção da Criança e do Adolescente. Para a sua implantação e desenvolvimento, foi constituída uma comissão sob a presidência do desembargador Luiz Eduardo de Sousa, coordenador do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental.
De igual modo, foram indicados o juiz Márcio de Castro Molinari, auxiliar da Presidência do TJGO, como coordenador-geral e Fernando Chacha como coordenador executivo. Também fazem parte da comissão os servidores Eunice Machado Nogueira e Elizabeth Álvares da Silva Dutra Morisson (diretora de planejamento e auxiliar de gabinete da Secretaria de Gestão Estratégica), Eduardo Borges Sousa e Claudivina Batista Rosa (secretária e assessora auxiliar do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental).
A finalidade do projeto é apoiar crianças e adolescentes, filhos de mulheres encarceradas nos presídios, no processo de desenvolvimento de suas habilidades individuais, interpessoais, comunitárias, psicológicas e sociais, no sentido de fortalecê-los para a construção de um projeto de vida pró-ativo e saudável, baseado em sonhos e metas, evitando-se a repetição da história familiar marcada pelo crime.
Fonte: Myrelle Motta – Centro de Comunicação Social do TJGO