CGJGO irá premiar as melhores boas práticas de juízes divulgadas no site daquele órgão correicional
O trabalho de orientação aos magistrados irá nortear a atuação da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás (CGJGO) entre 2015 e 2017, na gestão do desembargador Gilberto Marques Filho. É o que indica o 1º juiz-auxiliar da CGJGO, juiz Átila Naves Amaral.
"A Corregedoria é um órgão de apuração e existe justamente para resolver os problemas de ordem funcional e disciplinar na Justiça de Goiás. No entanto, o nosso trabalho nessa gestão será voltado à orientação, ao diálogo e ao acompanhamento de magistrados e servidores", explica o juiz.
Átila Naves irá atuar, nos próximos dois anos, ao lado dos também juízes de Direito Jeronymo Pedro Villas Boas e Ronnie Paes Sandre, que respondem, respectivamente, como 2º e 3º juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça.
No que cabe à orientação, a CGJGO estuda implantar, por um aplicativo de mensagens instantâneas operado via celular, um grupo restrito aos juízes do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O intuito, diz Átila, é acelerar a comunicação com os magistrados e propiciar, assim, eficiência à prestação jurisdicional em Goiás.
Projetos
Com experiência de décadas na gestão judiciária, Átila Naves assumiu nesse mês a coordenação do projeto Mutirão Carcerário em Goiás. "O Brasil tem uma população carcerária de mais de 500 mil pessoas, entre homens e mulheres. E o Estado de Goiás está inserido nesse contexto. Portanto, faremos, já na próxima semana, uma ação emergencial, inspecionando os 20 maiores presídios goianos", adianta.
Átila Naves diz que a CGJGO planeja criar um sistema de atendimento aos usuários da Justiça para receber sugestões, denúncias, críticas e demais manifestações da sociedade. Segundo o magistrado, a Corregedoria abrirá canais de atendimento presencial, telefônico e virtual, pela internet.
Capacitação
O juiz-auxiliar da Corregedoria assinala que o órgão visa promover encontros regionais com magistrados que atuam nas 12 regiões judiciárias de Goiás. A iniciativa tem como objetivo atualizar os magistrados sobre atos de gestão da CGJGO e da própria judicatura. Átila Naves diz, ainda, que a Corregedoria continuará o programa de workshops e cursos em áreas específicas, como da Infância e Juventude e Criminal.
Boas práticas
As boas práticas de magistrados que se destacarem ao longo do ano serão premiadas pela CGJGO. "O nosso intuito é divulgar e estimular iniciativas dessa natureza, que beneficiam os usuários da Justiça e implicam na melhoria da prestação jurisdicional", esclarece Átila Naves.
Os projetos e ações de autoria dos juízes goianos serão divulgados em seção destinada à essa finalidade no site da Corregedoria.
Juiz Ronnie Paes Sandre
Mobilização
Com engajamento dos juízes do TJGO, a Corregedoria espera realizar em Goiás, entre julho e agosto, na semana que antecede o Dia dos Pais, milhares de atos de reconhecimento espontâneo de paternidade. É o que comenta o coordenador do projeto Pai Presente, juiz Ronnie Paes. "Já foram licitados 1 mil exames de DNA", esclarece.
O magistrado responde na CGJGO pelas ações voltadas à tecnologia da informação. Sobre a virtualização de processos, Ronnie Paes diz que a Corregedoria fará interlocuções junto ao Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que é referência na implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO