Um total de 1.186 processos foram analisados pela equipe da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) no mutirão carcerário realizado nas cidades de Anápolis, Quirinópolis, Itumbiara e Jataí, entre os dias 31 de agosto e 18 de setembro. O relatório foi divulgado nesta segunda-feira (21) pelo segundo juiz-corregedor, Carlos Magno Rocha da Silva. O documento revela ainda que foram concedidos 360 benefícios, incluindo solturas de presos provisórios e condenados. “O mutirão é muito mais abrangente que essa relação de análise de processo e soltura de presos. Um dos efeitos é a concessão dos benefícios, mas o importante é a reflexão feita pela sociedade. Isso acaba repercutindo no cidadão comum, que faz pressão pela criação de vagas nas penitenciárias”, disse Carlos Magno, para quem o resultado do mutirão será amplamente positivo.
Segundo o relatório, somente em Anápolis foram avaliados 703 casos e, desse total, foram soltos 29 presos já condenados e 104 provisórios. Dos 33 prisioneiros soltos em Quirinópolis, 27 eram provisórios e 6 condenados. Foram analisados 261 processos no município. Em Itumbiara, dos 530 processos revistos, 69 diziam respeito à soltura de presos provisórios e 16 daqueles já condenados pela Justiça. Em Jataí, 88 presos provisórios foram soltos contra apenas 2 condenados.