Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Corregedoria faz recomendação de viagem de menor ao exterior

A Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás encaminhou o Ofício Circular nº 051/09 a todos juízes do Estado, recomendando aos tabeliães que, para a autorização de viagem de menor ao exterior, a firma deve ser reconhecida por autenticidade, nos termos do art. 2º da Resolução nº 74, de 28 de abril de 2009, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Assinada pelo ministro Gilmar Mendes, a resolução que dispõe sobre a concessão de viagem de criança e adolescente para o exterior tem o seguinte teor:



Art. 1º É dispensável a autorização judicial para que crianças e adolescentes viajem ao exterior:


I - sozinhos ou em companhia de terceiros maiores e capazes, desde que autorizados por ambos genitores, ou pelos responsáveis, por documento escrito e com firma reconhecida;


II - com um dos genitores ou responsáveis, sendo nesta hipótese exigível a autorização do outro genitor, salvo mediante autorização judicial;


III - sozinhos ou em companhia de terceiros maiores e capazes, quando estiverem retornando para a sua residência no exterior, desde que autorizadas por seus pais ou responsáveis, residentes no exterior, mediante documento autêntico.


Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, por responsável pela criança ou pelo adolescente deve ser entendido aquele que detiver a sua guarda, além do tutor.


Art. 2º O documento de autorização mencionado no artigo anterior, além de ter firma reconhecida por autenticidade, deverá conter fotografia da criança ou adolescente e será elaborado em duas vias, sendo que uma deverá ser retida pelo agente de fiscalização da Polícia Federal no momento do embarque, e a outra deverá permanecer com a criança ou adolescente, ou com o terceiro maior e capaz que o acompanhe na viagem.


Parágrafo único. O documento de autorização deverá conter prazo de validade, a ser fixado pelos genitores ou responsáveis.


Art. 3º Ao documento de autorização a ser retido pela Polícia Federal deverá ser anexada cópia de documento de identificação da criança ou do adolescente, ou do termo de guarda, ou de tutela.


Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas as Resoluções nos 51, de 25 de março de 2008 e 55, de 13 de maio de 2008.”