Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Corregedoria organiza Mutirão do Júri para setembro

A Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) realizará, de 19 a 30 de setembro, na 14ª Vara Criminal de Goiânia, um projeto piloto de Mutirão do Júri. A expectativa é promover 95 julgamentos, que ocorrerão nos auditórios 1 e 2 do Fórum da Capital; na sala 1 da Escola Superior de Advocacia (ESA) e, ainda, nos auditórios do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e do Fórum Fenelon Teodoro Reis (Fórum Criminal).



O mutirão visa dar cumprimento à meta 4, do Grupo de Persecução Criminal, estabelecida pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), que é coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em Goiás, a Enasp é supervisionada pela CGJGO.



A força-tarefa realizará, a cada dia, 10 sessões do Tribunal do Juri e a previsão é de que os julgamentos contarão com a presença de dezenas de juízes, oficiais de justiça, advogados e membros do Ministério Público (MP). “Estamos preparando uma estrutura de logística para garantir o sucesso do evento”, garante o coordenador do projeto e gestor da meta, 1º juiz-auxiliar da CGJGO, Carlos Magno Rocha da Silva.



O comitê de organização do evento é formado, além de Carlos Magno, pelo diretor do Foro de Goiânia, juiz Donizete Martins; coordenadora judiciária da Diretoria do Foro de Goiânia, Márcia Perillo, pela juíza da 14ª Vara Criminal de Goiânia, Maria do Socorro de Sousa Afonso da Silva, pelo escrivão daquela serventia, Márcio Camargo Campos, pelo diretor de Administração e Operações da CGJGO, Leonardo Pereira Martins; diretora de Planejamento da CGJGO, Eunice Machado Nogueira, e pelo promotor de justiça Alencar José Vital.



O grupo se reuniu nesta quinta (7) para definir os últimos detalhes antes do mutirão. A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, aprovou as deliberações da reunião. “É importante acertar os detalhes com todos os parceiros envolvidos, pois o sucesso da experiência é fundamental para a continuidade do projeto em outras comarcas do Estado”, observou.



Carlos Magno adiantou que, a exemplo de Goiânia, já estão sendo catalogados os processos aptos para julgamento na região do entorno de Brasília – que deve receber a próxima etapa do mutirão. Ele conta que o sucesso do evento depende da participação dos jurados. Para isso, explica, empregará uma estrutura para atender e esclarecer dúvidas das pessoas sorteadas para as sessões de julgamento.