O desembargador Rogério Arédio Ferreira, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e membro da Academia Itumbiarense de Letras, lançará em breve, em data e local ainda não definidos, o quinto livro de sua autoria O Juiz e a Binga - Crônicas e Outras Estórias. Editado pela Kelps, a obra, que já está circulando, faz uma abordagem do gênero híbrido de narrativas e crônicas. A apresentação é da professsora Elizângela Gonçalves Pinheiro, mestre em Literatura Brasileira, que se refere às estórias desenvolvidas pelo autor, como "paródias de tipos bem brasileiros, de trabalhadores, de juízes, de garotas da zona, construídas a partir da linguagem".
Segundo ela, na primeira parte do livro Arédio congrega "de maneira simples a verossimilhança de seus personagens com homens comuns" e transforma "a linguagem em humor e musicalidade como nos cordéis, um estilo velho que se repete e se faz novo dando ar de inovação nos tempos de hoje". Ao elogiar a abordagem dada pelo autor às crônicas e aos contos, Elizângela ressalta que o desembargador "torna viva a lembrança que cada um carrega consigo dos tempos lendários, da fábulas e do tempo histórico". Já na segunda parte ela destaca a relevância das crônicas e artigos, uma vez que "trazem informações históricas e reais que o homem foi capaz de arquitetar ao longo de sua carreira".
O livro traz ainda um encarte à parte, em que Rogério Arédio faz uma homenagem em memória de Maria Lúcia do Couto Lima, filha do juiz Luiz Ramos de Oliveira Couto, na qual se refere como sua "mãe postiça" pelos momentos vividos com a família de ambos e amigos em comum. "Falar de Maria Lúcia é navegar pela emoção, é falar de uma mulher sensível e inteligente, de uma mãe carinhosa e dedicada", enalteceu.