Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Diretor do Foro de Goiânia fala sobre audiências de custódia ao Jornal Anhanguera 2ª edição

diretor-foro-CS365hx2t2 Diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Wilson Dias concede entrevista ao JA-2, da TV Anhanguera

Reportagem desta quinta-feira, 14, tratou sobre a superlotação da CPP. O juiz Wilson Dias explicou que o fato de ouvir o preso em um prazo de 24 horas após a prisão não resolve o problema de superlotação nos presídios


O diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Wilson da Silva Dias, concedeu entrevista ao Jornal Anhanguera 2ª edição desta quinta-feira, 14. O magistrado falou sobre o projeto do Conselho Nacional de Justiça que sugere a realização de audiências de custódia nos Estados em reportagem que abordou a decisão judicial que proibiu o ingresso de novos presos na Casa de Prisão Provisória (CPP) por conta da superlotação.


Em contraposição à fala do secretário Executivo da Administração Penitenciária, Edson Costa Araújo, o juiz Wilson Dias disse que não há determinação legal de se ouvir o detento até 24 horas após a prisão. "O que existe é apenas um pedido feito pela Secretaria de Segurança Pública do Estado ao Tribunal de Justiça", esclareceu.


Para o juiz, as audiências de custódia não ajudam a solucionar o problema da superlotação, visto que, geralmente, os detentos chegam à CPP com uma ficha extensa de crimes, ameaças e processos. "Não é o fato de o juiz ouvir esse preso, neste momento, que irá induzi-lo ou levá-lo a decretar a sua prisão preventiva ou a soltá-lo. Estão colocando como se essa audiência de custódia fosse resolver o problema da CPP ou de qualquer outra unidade prisional do Estado", o que não ocorreria, ressaltou o magistrado.


Assista aqui a reportagem na íntegra.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO