A figura do magistrado data do início da civilização e se insere nesse cenário, desde então, como o agente responsável pela resolução dos conflitos presentes no processo natural de evolução da humanidade e é a ela tão necessário quanto a própria evolução, ao ser o ponto neutro fixado no centro das contestações e o sabedor da medida correta e da lei necessária a ser aplicada para que se promova e se assegure o cumprimento da verdadeira justiça, que é a garantidora dessa evolução.
Os juízes, nas diversas denominações que receberam ao longo dos séculos, foram os representantes do Judiciário e coube a eles assegurar e acompanhar a modernização da sociedade em busca da Justiça idealizada por Platão, que via no cumprimento dela a única forma de se alcançar a harmonia e a ordem, condições essenciais para a felicidade da sociedade como um todo e também a de seus membros, sem distinção.
No "O Espírito das Leis", o pensador francês Charles de Montesquieu teorizou a reformulação das instituições políticas com sua teoria dos três poderes. Foi essa teoria o nascedouro da formação do Poder Judiciário, que desde então fornece a juízes e desembargadores todo o aparato necessário para se trabalhar a justiça.
Vê-se que, muito antes da separação e existência do Poder, o magistrado já existia e estava fixado no papel de representante do Judiciário para proporcionar o equilíbrio entre as demais forças que compunham a nossa sociedade. Hoje, muito além disso, o magistrado é agente também da promoção das causas sociais e está presente em todos os debates que exigem atenção para os necessitados e oprimidos, dando a eles voz e um lugar social e garantindo-lhes todos os seus direitos.
No dia do Magistrado, celebrado em 11 de agosto, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) parabeniza todos os juízes e desembargadores, cada vez mais necessários ao mundo moderno, e que desempenham com brilhantismo o sacerdócio de ser combativos e comprometidos com a proteção social, todos os dias.