Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Em entrevista ao portal da Esmeg, novo diretor fala sobre metas da gestão. Posse é nesta terça

Desembargador Carlos França toma posse como diretor da Esmeg nesta terça Desembargador Carlos França toma posse como diretor da Esmeg nesta terça

O desembargador Carlos Alberto França e o juiz de Direito Jeronymo Pedro Villas Boas tomam posse logo mais, às 19h30, como diretor e vice-diretor, respectivamente, da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg). Carlos França, que ingressou no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em 1990, falou com exclusividade ao portal da Esmeg sobre os projetos da escola para o biênio 2015-2017.


Mineiro de Campina Verde, Carlos França é graduado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O desembargador fala sobre o panorama da Esmeg para os próximos dois anos e o relacionamento com entidades como a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), Escola Nacional da Magistratura (ENM) e o Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem).


O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, diretores da entidade e demais juízes, desembargadores e autoridades da área jurídica prestigiarão a cerimônia de posse hoje à noite.


Confira trechos da entrevista.


A Esmeg será convertida em escola judicial?


Isso é um tema em estudo. O desembargador-presidente do TJGO, Leobino Valente Chaves, manifestou, em seus primeiros dias de mandato, a intenção de ter uma escola judicial aqui, em Goiás. A partir dessa sinalização, foram iniciadas interlocuções entre a Presidência do Tribunal; o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho; o nosso vice-diretor, juiz Jeronymo Villas Boas; e eu. Estamos trabalhando a proposta para adotarmos uma medida que atenda aos interesses do TJGO, da Asmego e da própria ESMEG, que tem quase 30 anos de história.


O que a escola prepara quanto a cursos e atualizações para magistrados de Goiás?


Quero dirigir a escola com participação democrática de toda a magistratura. O intuito é trazermos para a Esmeg cursos, iniciativas, palestras e workshops adequados aos interesses dos magistrados e da boa prestação jurisdicional. Serão realizadas enquetes para avaliar as necessidades prementes da classe, como debates sobre alterações legislativas, a exemplo do novo Código de Processo Civil.


Quais ações acadêmicas a Esmeg destinará aos servidores?


A Esmeg tem como missão, também, zelar pelo aprimoramento profissional dos servidores da Justiça. Em conjunto com a Diretoria de Recursos Humanos do TJGO, nós vamos apurar a demanda atual e promover cursos, seminários e capacitações relacionadas à carreira, tomando como ponto central a melhoria constante da prestação jurisdicional em Goiás.


Como se dará a interlocução da escola com a Enfam, ENM e o Copedem?


Precisamos ter um relacionamento profícuo, do mais alto nível com essas instituições. Nosso objetivo junto à Enfam e ENM é de, primeiro, seguir as diretrizes dessas escolas nacionais, e, segundo, de inserir a Esmeg nas discussões que envolvam o ensino na magistratura em âmbito nacional. Sobre o Copedem, nossa intenção é de trocar experiências com diretores de escolas da magistratura do País, trazendo para Goiás boas práticas de outras unidades da Federação e contribuindo, também, com ações inovadoras.


No campo científico, qual será o incentivo da escola para os alunos contribuírem, com produções intelectuais, para a Revista da Esmeg?


A razão de existir da ESMEG é contribuir para formação e aperfeiçoamento dos magistrados e servidores do TJGO. E essa contribuição se dá, inclusive, com troca de experiências, ideias e convicções sobre determinado assunto. Por isso, vamos incentivar a comunidade da escola a divulgar, na revista, seus artigos científicos e produções intelectuais dessa natureza.


Qual a sua expectativa para essa administração, que começa nesta terça-feira?


A minha expectativa é de, junto com o doutor Jeronymo Villas Boas, realizar uma gestão com empenho e apoio dos magistrados e servidores do Tribunal de Justiça. Precisamos valorizar o passado e investir em um futuro forte, pujante. No âmbito da Esmeg, esse trabalho se dá com cursos, debates, palestras e ações voltadas ao aprimoramento dos profissionais da Justiça de Goiás. Vamos investir nesse projeto, de modo a facilitar o trabalho dos alunos. Nesse sentido, os cursos a distância serão uma das nossas prioridades.


O que o senhor considera como metas da sua gestão?


Quero fazer uma administração participativa, democrática, ouvindo os interesses da comunidade da Esmeg e abrindo amplo espaço ao conhecimento, em seu grau mais profundo. Agradeço e parabenizo a doutora Maria Socorro de Souza Afonso da Silva, que concluiu uma bela gestão à frente da Esmeg, superando obstáculos e, sobretudo, avançando. É com base nesses pilares que quero dar sequência a essa administração.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ESMEG | Ampli Comunicação