Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Em Iporá, ASMEGO presta assistência a magistrados após incêndio criminoso em gabinete de juiz

Presidente em exercício Carlos França inspeciona processos avariados por incêndio criminoso no fórum de Iporá. Presidente em exercício Carlos França (à esquerda) inspeciona processos avariados por incêndio criminoso no fórum de Iporá. Na foto, ele está ao lado dos juízes Wander Soares e Samuel João Martins

O presidente em exercício da ASMEGO, desembargador Carlos Alberto França, e o diretor Financeiro da associação, juiz Clauber Costa Abreu, visitaram, nesta segunda-feira (30), os magistrados da comarca de Iporá, em apoio e solidariedade aos juízes locais, após o incêndio criminoso que atingiu, neste domingo (29), o gabinete do juiz Wander Soares Fonseca.


Ainda neste domingo, a ASMEGO publicou nota de repúdio ao atentado ao fórum de Iporá. Leia aqui.


Carlos França e Clauber Costa prestaram assistência ao diretor do Foro local, juiz João Geraldo Machado, e aos juízes Wander Soares e Samuel João Martins. Em Iporá, os representantes da ASMEGO também se encontraram com os juízes de Israelândia, Marcos Boechat Lopes Filho, e de Caiapônia, Gabriela Maria de Oliveira Franco.


Carlos França afirmou hoje que "a ASMEGO estará sempre ao lado dos magistrados goianos e na busca incessante por providências que efetivamente melhorem a segurança dos seus associados. Nossos juízes têm o direito de contar com a adequada segurança para desempenharem a missão de fazer justiça”, disse o magistrado. Segundo o diretor Clauber Costa, que acompanhou o presidente em exercício em Iporá, o incêndio, por suas características, já é considerado criminoso pela polícia.


Após contato do presidente em exercício da ASMEGO, o TJGO e a CGJGO reforçaram que tomarão providências para restabelecer, o mais breve possível, as condições de trabalho no gabinete da 2ª Vara Cível e Criminal de Iporá, onde atua o juiz Wander Soares. Ao Tribunal e à Corregedoria, a ASMEGO reafirmou seu posicionamento de cooperação para implementação das medidas propostas pela Comissão Permanente de Segurança do TJGO, da qual participa.


Centenas de processos foram danificados pelo incêndio. Apesar disso, o fórum de Iporá teve expediente normal nesta segunda-feira. Foi o primeiro ato de violência registrado naquela unidade. Além de destruir processos e livros, o incêndio causou danos ao mobiliário do gabinete, a sistemas eletrônicos e à estrutura física da sala de Wander Soares.


Carlos França e Clauber Costa buscaram providências também junto às autoridades policiais, visando à elucidação do delito, com identificação de autoria e motivação. Para tanto, os magistrados se reuniram hoje, no fórum de Iporá, com o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (PM), major Ariel Anselmo de Oliveira; o comandante Regional da PM, coronel Wilson Brasil Pinheiros Tavares; o assessor militar da Presidência do TJGO, tenente-coronel Giovanni Valente Bonfim Júnior; o delegado Regional da Polícia Civil, Ronaldo Pinto Leite, e o delegado local de Iporá, Ramon Queiroz. "Já foram instaurados os procedimentos necessários à investigação para tentar encontrar o autor ou autores desse crime. Pelas evidências, não há dúvida de que foi um incêndio criminoso", esclareceu Clauber Costa.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Ampli Comunicação