Uma ferramenta para gestão de processos elaborada pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJ-GO) poderá servir de modelo para outros estados brasileiros. O programa foi apresentado na manhã desta terça-feira (24) ao Supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ), Paulo Arevalo.
Criado a pedido da corregedora-geral da Justiça, Beatriz Figueiredo Franco, o software vai facilitar o trabalho de magistrados quanto ao gerenciamento dos processos que tramitam sob sua responsabilidade. Paulo Arevalo elogiou a iniciativa da corregedoria e disse que irá levar a ferramenta ao conhecimento dos juízes-auxiliares do CNJ. “É um modelo a ser seguido, pretendemos usa-lá como exemplo para outros estados”, enfatizou.
Para o juiz-auxiliar da Corregedoria, Carlos Magno, tendo o controle dos processos, será possível auxiliar nos trabalhos na comarca. “Saberemos quantas delas estão em situação difícil e quais e quantos processos estão atrasados para que possamos não só cobrar do juiz, mas também fornecer as informações a ele”, ressaltou. “Estamos entrando numa nova era do Poder Judiciário goiano, em que trabalharemos com resultados”, arrematou. Já o juiz-auxiliar da Presidência, Wilson Dias, observou que, com isto, o tribunal goiano está num estágio avançado na área, com relação a outros Estados.
Estavam presentes na reunião, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco; juiz-auxiliar da presidência do TJGO, Wilson da Silva Dias; os juízes-auxiliares da CGJGO, Carlos Magno Rocha da Silva, Camila Nina Erbetta Nascimento Moura e Ronnie Paes Sandre; diretor de Administração e Operações CGJGO, Leonardo Martins e diretor do Departamento de Tecnologia da Informação da CGJGO, Antônio Pires de Castro Júnior.