Com um investimento de R$ 87,4 milhões, será iniciada nesta sexta-feira (26) a obra do Fórum Cível de Goiânia, a maior edificação pública do Estado de Goiás. A ordem de serviço será assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula, às 10 horas, no local da construção (avenida Olinda, esquina com a rua PL-3, Qd. G, Lote 4, Parque Lozandes, na capital).
De acordo com Wilson Gamboge Júnior, diretor-geral do TJGO, a previsão é que a obra, a cargo da Mape Construções, seja concluída em 42 meses. O novo fórum é projetado para abrigar 60 varas e será edificado numa área de mais de 40 mil metros quadrados. Além de contar com salas individuais de audiências e de divisão de apoio, cada magistrado terá seu próprio gabinete. O projeto faz parte de um dos maiores planos de obras do País, desenvolvido pelo Poder Judiciário goiano, por meio da Coordenadoria de Obras do TJGO e inserido no Plano Estratégico da gestão 2011/2013.
A nova casa da Justiça estadual proporcionará maior comodidade aos jurisdicionados e representa a solução para problemas relacionados a deficiências estruturais, como falta de espaço físico, em razão da alta demanda processual, e elevadores insuficientes. Com a descentralização das varas cíveis, será possível atender antigas reivindicações como a ampliação da Corregedoria Geral da Justiça (CCJGO), das câmaras cíveis e criminais e salas de sessões do TJGO.
As instalações do fórum cível contarão também com subsolo técnico, subsolo, térreo, mezanino coberto e descoberto, pavimento e cobertura, além de 867 vagas de estacionamento.
Histórico
O terreno foi doado pela prefeitura em 2006 e na gestão do desembargador Vítor Barboza Lenza, em 2011, foi elaborado o projeto do novo fórum. Em 30 de junho do mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental. Já na gestão do desembagador Leobino Valente Chaves, em dezembro, foi realizado o processo licitatório para execução da obra.
O projeto foi aprovado em fevereiro deste ano e obedece a resolução nº 114 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que trata da referência de áreas a serem utilizadas quando da elaboração de projetos de imóveis no Poder Judiciário, entre outros. As arquitetas Ivana Martha Batista Ferreira Rodrigues e Elysa Lima Nascimento foram as autoras do projeto, que segue também princípios de sustentabilidade.