Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Gestão judiciária é tendência na qualificação de magistrados goianos


Administração do tempo, volume muitas vezes excessivo de trabalho, rotinas, resultado, boas práticas. O conjunto de atribuições, somado à virtualização de processos judiciais sinaliza mudanças no método de atuação do magistrado brasileiro. Cenário que atinge os juízes goianos, dos quais é cobrada, também, formação de perfil gestor, de modo a acompanhar as inovações percebidas no âmbito do Poder Judiciário. Para tanto, a Escola Superior da Magistratura de Goiás (ESMEG) analisa a implantação de curso de qualificação na área administrativa, com vistas a preparar juízes para atender a estas demandas com eficiência. O coordenador de Capacitação em Gestão Judiciária da ESMEG, juiz Ricardo Luiz Nicoli, observa que a iniciativa visa, também, ao compartilhamento de rotinas já executadas por magistrados goianos.


“Para a administração das serventias e gabinetes não existe, em regra, um método ou uma rotina preestabelecida. Cada juiz, no seu trabalho cotidiano, desenvolve seu próprio método de coordenar e administrar suas unidades judiciárias. E sabemos que muitos desses métodos são eficazes e eficientes, contribuindo tanto para melhorar o atendimento às partes e seus procuradores, como para diminuir o tempo de tramitação dos processos. Porém, essas experiências não são compartilhadas. Com esse curso, a ESMEG estará propiciando a disseminação desses métodos ou práticas administrativas, além de fomentar um debate sobre o tema, sempre a partir da experiência dos próprios juízes, buscando apontar modelos de gestão que podem melhorar as rotinas cartorárias e de gabinete”, adianta.


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