Na conferência de encerramento do 2º Encontro de Integração de Diretores de Foro, realizada sábado (15), o ministro Gilson Dipp, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirmou que é necessário aprimorar o entendimento e a prática do Judiciário, aproximando cada vez mais o juiz da sociedade, e destacou a necessidade de interação entre a Justiça Federal, Estadual, Trabalhista, Eleitoral e Miliar, criando um sentido de “Justiça Nacional”.
Segundo Dipp, ao longo do tempo formaram-se ilhas, isolando os tribunais e, hoje, os orgãos não podem ficar limitados a estabelecer um papel corporativo dentro da Justiça. O ministro ainda ressaltou que é preciso romper com práticas antigas e fazer circular as informações. “Temos encontrados ótimas práticas e excelentes exemplos dentro do Judiciário, mas ainda persistem cenas estarrecedoras na falta de gestão administrativos, no acompanhamento de processos e na execução de sentenças, o que reflete negativamente na imagem institucional”, afirmou
Apontando o CNJ como “grande interlocutor da sociedade junto ao Judiciário”, Gilson Dipp disse que é preciso investir em gestão para aprimorar resultados. “Os problemas são muitos, principalmente nos Tribunais de 1º Grau, mas somos servidores públicos e temos que prestar contas aos cidadãos que nos pagam e nos procuram. Nós, juízes, somos os atores responsáveis e não basta apenas proferir sentenças. Precisamos ter noção que estamos construindo um Judiciário para o futuro e um País melhor para nossos filhos”, pontuou.