"A independência é o atributo fundamental para o exercício da atividade judicante", na avaliação do desembargador Miguel Kfouri Neto, do TJPR, que ministrou a palestra de encerramento do XIII Congresso Goiano da Magistratura.
O magistrado, ex-presidente do TJ do Paraná e da Amapar, discorreu sobre o tema Valorização da Magistratura estadual, em mesa redonda com as juízas Cláudia Sílvia de Andrade Freitas e Sabrina Rampazzo de Oliveira.
Ética e independência dos magistrados foram outros assuntos abordados por Kfouri, que pautou sua fala na experiência enquanto chefe do Poder Judiciário paranaense. Ele contou que, em sua gestão no Tribunal, reuniu, por três vezes, 700 juízes para tratar, com a classe, da administração daquela Corte e da valorização da Magistratura.
Prestigiado pela carreira quadrigenária como professor de Direito, Miguel Kfouri disse aos magistrados, acerca da noção de independência, que "se estivermos cumprindo a nossa função com exatidão, esmero, trabalhando com a consciência tranquila, nós seremos independentes".
Assista abaixo a íntegra da palestra do desembargador Miguel Kfouri.
Segurança e valorização
A valorização da magistratura também foi discutida pela juíza Sabrina Rampazzo, que lembrou o fatídico incêndio criminoso provocado em julho último, no fórum de Goiatuba, onde atua. Na avaliação dela, a valorização dos magistrados passa ainda pela segurança nas comarcas. "Naquele episódio, nos sentimos ali completamente desamparados. Graças a Deus, o presidente da ASMEGO esteve lá com a diretoria da associação. Isso foi um alento para nós naquele momento de angústia e caos", reportou a juíza.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Ampli Comunicação | Foto: Luciana Lombardi