Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

Notícias

Inscrições abertas para audiência pública que tratará de permuta entre magistrados estaduais

Foto: Gil Ferreira| Agência CNJ Foto: Gil Ferreira| Agência CNJ

Os interessados em participar da audiência pública sobre a possibilidade de permuta ente magistrados estaduais têm até este domingo (8) para se inscreverem. É necessário enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com a indicação do representante, órgão ou entidade que vinculado, cargo e CPF, além dos pontos que pretende abordar.


O debate será promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 24 de maio e é consequência de pedido de providências formulado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O relator é o conselheiro Luiz Cláudio Allemand. O evento é aberto a órgãos públicos, autoridades, entidades da sociedade civil e especialistas com experiência reconhecida que possam contribuir com esclarecimentos técnicos, científicos, administrativos, gerenciais, políticos, econômicos e jurídicos relativos ao tema.


Permuta na Justiça Estadual


A possibilidade de permuta entre magistrados estaduais é uma das pautas prioritárias da AMB junto ao CNJ e foi tema de diversas reuniões entre representantes da entidade e conselheiros da instituição. Em agosto de 2015, a associação apresentou o requerimento que será discutido na audiência pública (veja aqui). No documento, a associação elencou uma série de argumentos que legitimam a reivindicação, como o princípio da unidade da magistratura nacional e o fato de que os concursos públicos para juízes têm programas e regras assemelhadas.


O coordenador da Justiça Estadual da AMB, Gervásio Santos, foi o autor do estudo que baseou o pedido de providências. “Precisamos tratar a magistratura nacional com unidade. Os juízes federais, trabalhistas e estaduais possuem as mesmas limitações e obrigações, porém os únicos que não podem permutar são os juízes estaduais. Ou seja, somos iguais, mas estamos separados”, afirmou.


Fonte: Agência CNJ de Notícias