Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Inscrições para fórum se encerram, mas ainda há como participar

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) informa que estão encerradas as inscrições para o Fórum Justiça Terapêutica - Dialogando Políticas Públicas para a Cidadania, cujas vagas foram preenchidas. O evento será realizado na próxima quarta-feira (7/11). Sediado na Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), o fórum terá entrada franca das 8 horas às 12 horas para ouvintes, sem direito a certificado.


O fórum será realizado em alusão aos dois anos de atividade do Programa Justiça Terapêutica e contará com abertura feita pelo presidente do TJGO, desembargador Leobino Valente Chaves, além da juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 12ª Vara Criminal de Goiânia e coordenadora do programa. Na ocasião, ela falará sobre os dois anos de atividades do projeto. Além disso, o evento contará com presença de juízes da área criminal e especialistas da área.


O encontro contará com dois momentos distintos. O primeiro, na parte da manhã, contará com palestras direcionadas ao problema da drogadição, apresentações de teatro e de música, com a participação de beneficiários do programa Justiça Terapêutica. Também será levantado o enfrentamento à dependência química e lançado o jornal Novos Caminhos, elaborado de forma coletiva, com a participação de servidores, estagiários e beneficiários do programa.


O segundo momento será realizado no período vespertino, com a promoção da roda de conversa "Dialogando políticas públicas para a cidadania". A discussão contará com a presença de especialistas, militantes, usuários, familiares e pessoas com vivência sobre a atual conjuntura do enfrentamento ao uso, abuso e dependência de drogas, bem como a promoção da dignidade humana. A proposta é que a roda de conversa resulte em uma carta de intenções elaborada coletivamente, de forma a refletir os anseios daqueles que trabalham no enfrentamento do problema.


"No evento, avaliaremos tudo o que foi feito ao longo de dois anos pelo Poder Judiciário, visando a recuperação de dependentes químicos que tiveram problemas com a Justiça. Ao mesmo tempo, é um momento ideal de promover um diálogo franco sobre o problema da drogadição, que envolve a prevenção, o posicionamento jurídico, o acolhimento aos dependentes e o tratamento. Destacamos a necessidade de se promover o fortalecimento de uma rede integrada para minimizar este mal que destrói famílias e fragmenta a sociedade", afirma a juíza Maria Umbelina Zorzetti, coordenadora do programa.