Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Judiciário goiano está a um passo de adotar numeração única nos processos

Em breve o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás vai adotar numeração única para todos os processos, em uma medida que irá facilitar o controle estatístico dos tribunais e o acompanhamento dos interessados em todas as etapas do processo. É o que esclarece o 4º juiz corregedor Wilson Safatle Faiad, presidente do Grupo Gestor do Projeto de Numeração Única, que está trabalhando para atender a Resolução nº 65/2008 do Conselho Nacional de Justiça.


Todos os órgãos do Poder Judiciário deverão obedecer ao novo sistema de identificação numérica, incluindo Justiça Federal, dos Estados e do Distrito Federal, Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar. “Os trabalhos do Judiciário goiano estão adiantados, acompanhando o desenvolvimento do projeto do CNJ, que determina a adoção da numeração única até dia 31 de dezembro próximo”, explicou Wilson Faiad, apontando o Poder Judiciário do Amapá como modelo a ser seguido. “Os trabalhos no Amapá estão adiantados”, justificou.

 

Para estabelecer número código, o Grupo Gestor do Judiciário goiano definiu que cada fórum do Estado terá um número específico, que funcionará como identificador inicial do processo logo em sua entrada. Goiás conta hoje com 121 comarcas, inclusive a recém-inaugurada comarca de Nova Crixás, no entanto a numeração terá 176 unidades, pois algumas comarcas possuem mais de uma unidade judiciária, assim Goiânia contará com 13 números, Anápolis 4, por exemplo. “Em sua entrada, o processo recebe o número inicial identificando já o local de entrância e mesmo que siga para outra ficará fácil o seu acompanhamento, evitando perda de tempo e também de recursos”, justificou Wilson Faiad.


Ainda segundo ele, toda a equipe que compõe o grupo gestor, criado pelo presidente Paulo Teles, “tem trabalhado com dedicação, promovendo reuniões e estudos periódicos, contando com o imprescindível apoio da Diretoria de Informática e, inclusive, com o auxílio do magistrado Aureliano Albuquerque Amorim, juiz auxiliar da Presidência”.