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Juiz Aureliano Albuquerque Amorim conta relação da corrida de rua com sua vida pessoal e na magistratura

Juiz Aureliano Albuquerque Amorim conta relação da corrida de rua com sua vida pessoal e na magistratura

Em entrevista a Asmego, pra o quadro Além da Toga, o juiz Aureliano Albuquerque Amorim relata sua experiência com a corrida, um hobby que o acompanha por anos. Segundo o magistrado, a prática do esporte traz diversos benefícios para a vida pessoal e profissional. “Pensar sobre os processos durante a corrida pode ajudar a encontrar uma melhor forma de julgamento, posto que o cérebro recebe uma quantidade maior de sangue e com isso podemos pensar mais profundamente. Além disso, para se atuar satisfatoriamente na magistratura antes de tudo é preciso ter preparo físico para enfrentar o excesso de serviço e as complicações dos processos”, destaca.

Leia abaixo a entrevista na íntegra:

1.Soubemos que o sr. Dr Aureliano pratica corrida de rua. Como e quando começou neste esporte?

Fui militar do exército e já naquela época fazia corrida. Após a faculdade não pratiquei mais até os 35 anos de idade quando houve constatação de uma pequena arritmia no coração que levou os médicos a recomendarem o exercício. Depois disso, recomecei a correr e nunca parei, com consideráveis benefícios para a saúde física e mental.

2. Já conseguiu, anteriormente, influenciar colegas juristas a iniciarem esta atividade?

Alguns colegas fazem o mesmo esporte, cada um com as razões próprias para sua realização. Se a algum deles exerci alguma influência, isso somente me permite agradecer por propiciar aos colegas um melhor estilo de vida.

3. Como se sente ao praticar a corrida de rua?

A corrida trás muitos benefícios. A manutenção ou redução do peso; a capacidade aeróbica que permite batimentos cardíacos com menor frequência; melhora do sono e do combate ao stress; manutenção da pressão sanguínea em níveis satisfatórios. Além de tudo isso, correr ao ar livre permite ir a vários lugares com suas particulares belezas, além de possibilitar uma sensação de liberdade e leveza.

4. Em quais lugares já correu?

Já corri em Brasília, em Goiânia, em Franca-SP, em Cuiabá, Barcelona na Espanha e em vários outros lugares. Sempre que viajo, tento pesquisar no lugar se há possibilidade de fazer uma corrida, até mesmo para conhecer melhor aquele local.

5. Qual a maior quilometragem que já correu? E já ganhou alguma competição?

Já cheguei a correr 35 quilômetros em algumas oportunidades, mas na atualidade não ultrapasso os 21, que é uma meia maratona. Quanto a vitórias, a corrida de rua para aqueles que não são profissionais, ocorre ao término de cada uma das corridas, pouco importando a colocação. O que importa é a própria superação. Mesmo assim, em algumas situações cheguei ao pódio nos corredores de minha faixa de idade.

6. Pretende continuar a prática deste esporte?

Sim, pretendo continuar enquanto tiver saúde para tanto.

7. Em sua opinião, de que forma este hobby ajuda também em seu trabalho como magistrado?

Com relação ao trabalho como magistrado, a corrida é uma forma excelente de combate ao stress e ao sedentarismo, além da questão da posição que incomoda de ficar sentado o dia inteiro. Também já descobri que pensar sobre os processos durante a corrida pode ajudar a encontrar uma melhor forma de julgamento, posto que o cérebro recebe uma quantidade maior de sangue e com isso podemos pensar mais profundamente. Para se atuar satisfatoriamente na magistratura antes de tudo é preciso ter preparo físico para enfrentar o excesso de serviço e as c