O juiz chileno Victor Montiglio determinou ontem, segunda-feira, (26), a prisão de 98 ex-soldados e ex-agentes da polícia secreta que atuaram no regime militar de Augusto Pinochet no Chile, entre 1973 e 1990. A informação é da BBC Brasil.
As prisões fazem parte de uma investigação sobre abusos de direitos humanos cometidos durante a chamada Operação Colombo, que resultou no desaparecimento de 119 pessoas em julho de 1975.
A maioria dos desaparecidos era formada por dissidentes de esquerda, que se opunham ao regime instaurado. Documentos indicam que a polícia secreta de Pinochet capturou e matou os 119. A versão divulgada pelo governo na época é de que eles teriam morrido em batalhas entre facções de esquerda fora do Chile.
Investigações posteriores levaram à descoberta da maioria dos corpos. Ainda assim, pelo menos 42 deles nunca foram encontrados. O juiz defende que eles sejam considerados vítimas de seqüestro. O próprio Pinochet foi indiciado por seqüestro pelo mesmo caso, antes de morrer, em dezembro de 2006.
Alguns dos acusados trabalharam para o serviço de inteligência Dina, nas instalações em que centenas de pessoas foram torturadas e mortas ou dadas como desaparecidas. Entre os acusados está Manuel Contreras, ex-chefe da Dina, que já está preso por causa de outros abusos.
Pinochet morreu sem ter enfrentado julgamento pelos crimes cometidos durante seu governo, em que 3 mil pessoas morreram ou desapareceram e 300 mil pessoas fugiram para o exílio.
As prisões fazem parte de uma investigação sobre abusos de direitos humanos cometidos durante a chamada Operação Colombo, que resultou no desaparecimento de 119 pessoas em julho de 1975.
A maioria dos desaparecidos era formada por dissidentes de esquerda, que se opunham ao regime instaurado. Documentos indicam que a polícia secreta de Pinochet capturou e matou os 119. A versão divulgada pelo governo na época é de que eles teriam morrido em batalhas entre facções de esquerda fora do Chile.
Investigações posteriores levaram à descoberta da maioria dos corpos. Ainda assim, pelo menos 42 deles nunca foram encontrados. O juiz defende que eles sejam considerados vítimas de seqüestro. O próprio Pinochet foi indiciado por seqüestro pelo mesmo caso, antes de morrer, em dezembro de 2006.
Alguns dos acusados trabalharam para o serviço de inteligência Dina, nas instalações em que centenas de pessoas foram torturadas e mortas ou dadas como desaparecidas. Entre os acusados está Manuel Contreras, ex-chefe da Dina, que já está preso por causa de outros abusos.
Pinochet morreu sem ter enfrentado julgamento pelos crimes cometidos durante seu governo, em que 3 mil pessoas morreram ou desapareceram e 300 mil pessoas fugiram para o exílio.