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Juíza aposentada afirma que pretende continuar exercendo a advocacia

Em visita feita ao Centro de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) na manhã desta sexta-feira (13) a juíza aposentada Maria Luíza Póvoa Cruz, que passou a exercer a advocacia desde agosto do ano passado, informou que está regularmente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) e disse respeitar a decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), proferida na última quarta-feira (11), sobre o cumprimento da quarentena para que possa exercer a advocacia na comarca de Goiânia, enquanto não for modificada. “Pretendo continuar exercendo a advocacia, pois a decisão diz respeito a um único processo, no caso um agravo de instrumento”, pontuou. Por se tratar de uma matéria de repercussão geral, de interesse nacional, Maria Luíza assegurou que irá recorrer da decisão do colegiado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o apoio da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). “Iremos interpor um recurso extraordinário no STF, pois acredito que um entendimento específico acerca desse assunto seja de fundamental importância também para os meus colegas”, observou.


Com mais de 30 anos dedicados à magistratura, Maria Luíza é formada em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduada em Direito Constitucional, Penal, Processual Penal e Lato Sensu em Docência Universitária pela Superintendência da Academia de Polícia Civil de Goiânia e Universidade Salgado de Oliveira (Universo), respectivamente. Até se tornar titular da 2ª Vara de Família, Sucessões e Cível de Goiânia, cargo que exerce desde 1999, a juíza passou pelas comarcas de Israelândia, Guapó e Ipameri, tornando-se membro do Colegiado Recursal de Catalão em 2003 e juíza titular do 1º Juizado Especial Cível de Goiânia de 1997 a 1999.


Com vários artigos e obras jurídicas publicadas, incluindo o livro Separação, Divórcio e Inventário por Via Administrativa, um dos primeiros veiculados sobre o tema, a magistrada é diretora cultural da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego), e professora da Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg). Também foi coordenadora científica do curso de pós-graduação lato sensu em Direito das Famílias Civil-Constitucional pelo Instituto de Pós-Graduação (Ipog). Durante o exercício da atividade judicante recebeu diversos títulos entre eles o de Cidadã Ipamerina, Campoalegrense, Guapoense, Mulher Destaque 2003, Visitante Ilustre da Câmara Municipal de Campo Grande, além da Comenda Berenice Teixeira Artiaga e Medalha do Mérito Pedro Ludovico Teixeira, ambas pela Assembleia Legislativa de Goiás. Maria Luíza é também presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família em Goiás (Ibdfam-GO) desde novembro de 2007 e já foi membro efetivo e vice-presidente do referido instituto, assim como da Academia Goiana de Direito e da Comissão de Formação Inicial para Juízes de Direito Substitutos de Goiás desde 2005.