Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

Notícias

Juízes de Goiás se mantêm no topo do ranking de produtividade nas Justiças Estadual e Eleitoral


Os magistrados do Estado de Goiás são os terceiros mais produtivos do Brasil e, na esfera Eleitoral (TRE-GO), estão na segunda colocação de produtividade, ambos entre os tribunais brasileiros de médio porte. É o que comprovou o relatório Justiça em Números 2017, publicado nesta segunda-feira, 04, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em relação à carga de trabalho, no TJGO, cada juiz de 1º grau tinha em mãos uma carga de trabalho de 5,9 mil processos, em média. Confira aqui o ranking.


Com base nos dados de 2016, o Justiça em Números traz um diagnóstico do Poder Judiciário e revela crescimento no número de decisões e sentenças e combate à morosidade. No fim do ano passado, haviam 79,7 milhões de processos em tramitação no Brasil, com o ingresso de 29.351.145 novos casos e 29.427.540 ações baixadas.


O presidente da ASMEGO, Wilton Müller Salomão, destaca que este é o quarto ano consecutivo em que os juízes de Goiás permanecem no topo da produtividade. “Os dados demonstram o compromisso dos juízes de Goiás e do Brasil com a Justiça. Diante de déficit de recursos humanos e estrutura, eles trabalham arduamente para conferir mais celeridade ao Judiciário e fazer uma entrega de qualidade para a população”, afirma.


Além disso ele destaca também os bons resultados alcançados na Justiça Eleitoral goiana, fato que está em risco com o rezoneamento eleitoral. Segundo Wilton Müller, para garantir a qualidade e a celeridade deste ramo do Judiciário é preciso manter os juízes nos municípios eleitorais. “Com a diminuição do número de zonas, teremos menos juízes para julgar, dificultando a manutenção e a melhoria deste índice de produtividade, que é destaque no Brasil”, alertou.


TJGO em 1º lugar de índice de produtividade e eficiência


Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) alcançou o primeiro lugar, dentre todos do País, em produtividade e eficiência relativas. O resultado é em relação ao segundo grau de jurisdição, conforme aponta o 13º relatório anual Justiça em Números, produzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Os dados foram compilados de todas as unidades judiciárias estaduais, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis, a fim de criar o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus). A aplicação do modelo gera um resultado percentual, que varia de 0 a 100%. No caso do Poder Judiciário goiano, o índice obtido foi o máximo, considerando a segunda instância. Para primeiro grau e área administrativa, os números aferidos foram, respectivamente, 87% e 71%.

Dados nacionais


Em todo País, o número de casos sentenciados registrou a mais alta variação da série histórica. Em 2016, o número de sentenças e decisões cresceu 11,4%, enquanto o crescimento acumulado dos seis anos anteriores foi de 16,6%. Com isso, a produtividade de magistrados e servidores resultou a 30,8 milhões de casos julgados.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Mediato Multiagência, com informações do CNJ e TJGO