O primeiro dia do Projeto Justiça Ativa em Acreúna superou as expectativas e realizou 63% das audiências previstas para os dois dias de trabalho. Com a participação de 21 juízes, o mutirão agendou 445 audiências, sendo 85 processos previdenciárias, 49 criminais, 79 de família, além de 32 outros dos Juizados Especiais. O primeiro dia de evento, previsto para terminar às 19 horas, se estendeu até 21 horas.
De acordo com o diretor do Foro da comarca de Acreúna, juiz Carlos Gustavo Fernando de Morais, o projeto é uma forma de solucionar os conflitos no tempo necessário. “Em dois dias, 445 audiências foram agendadas. Caso um juiz fosse realizar esse trabalho sozinho, demoraria de dois a três meses. Isso sem contar os processos que são despachados”, completa o magistrado.
Carlos afirma ainda que a maioria dos participantes do Justiça Ativa são assíduos em um trabalho que é voluntário. “Os juízes que participam vestem mesmo a camisa. É maravilhoso perceber a unidade da classe, dos colegas e o quão o projeto é bem sucedido e abraçado pela magistratura”, comemora.
À espera da hora da sua audiência, a moradora da cidade Márcia da Silva espera há dois anos pela separação judicial com o intuito de legalizar sua união estável. “Acho que projetos assim são de grande proveito para a comunidade, já que muitas vezes é preciso esperar muito para a solução de casos simples. Acredito que hoje sairei daqui com isso definitivamente resolvido", comemora ela.