Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

Notícias

Legado de empenho e dedicação à magistratura e à cidadania

gilmar-coelho-xxii-cbmConfira balanço dos três dias de programação do XXII Congresso Brasileiro de Magistrados


Foram três dias de intercâmbio, qualificação e diálogo em alto nível, buscando soluções a temas como democratização do Poder Judiciário; o papel da Justiça na promoção da cidadania; e os reflexos do novo Código de Processo Civil (CPC) na magistratura. É esse o resumo do XXII Congresso Brasileiro de Magistrados. O evento, do qual a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) foi anfitriã, ocorreu na semana passada, em Rio Quente (GO), com 1,7 mil magistrados de todo o País.

Confira as fotos das atividades de quinta-feira (29/10), sexta-feira (30/10) e sábado (31/10).

Ao menos 130 magistrados goianos participaram do encontro. Pela primeira vez na Região Centro-Oeste, o congresso foi aberto na quinta-feira, com palestra do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), ministro Ricardo Lewandowski. O jurista abordou o papel da Justiça para efetivação da democracia. "Nós, magistrados, devemos ter uma visão mais ampla sobre as questões que envolvem a efetivação da democracia e a positivação dos direitos constitucionais." Relembre.

Na abertura do evento, o presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, pontuou em seu discurso que “magistrados e magistradas são a força motriz do Judiciário nacional e consolidam, diariamente, a democracia em nosso país. Eles exercem papel de protagonistas na efetivação dos direitos. De Norte a Sul, atuam como agentes de transformação social”. Gilmar Coelho comemorou o fato do Estado de Goiás receber, pela primeira vez, o maior evento da magistratura brasileira.

Fruto da atuação também de magistrados goianos nas Comissões Executiva e Científica do evento, o congresso trouxe a Goiás, na sexta-feira, o ministro do STF Luís Roberto Barroso. O magistrado, que abriu o segundo dia do encontro, falou sobre O Direito e a Transformação Social. "O juiz deve tornar-se coparticipante no processo de criação do direito”, disse o ministro, justificando que “o Direito já não consegue prever, nos seus relatos abstratos, todas as demandas que originam na sociedade em que nos vivemos.” Leia.

No sábado, o psicanalista e escritor Contardo Calligaris proferiu palestra sobre o que é justo e moral, destacando os desafios diários da magistratura para resolver esse dilema. Ao refletir sobre autonomia moral, o palestrante, que é colunista do jornal Folha de S. Paulo, disse que na conjuntura atual, a obediência às normas parece injusta e a desobediência, justa. “Mas isso não é pacífico. Para os magistrados, em particular, não tem como ser pacífico”, disse Calligaris, pontuando o dever da magistratura de cumprir a legislação. Veja como foi.

Legado

Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que organiza o evento, juiz João Ricardo Costa, enalteceu o empenho dos magistrados goianos para levar a Rio Quente o XXII Congresso Brasileiro de Magistrados. “O talento e a dedicação dos magistrados goianos foram fundamentais para que chegássemos até aqui. Tudo isso só foi possível graças ao apoio dos nossos colegas da magistratura de Goiás”, declarou.

Vice-presidente Administrativo da AMB, o juiz goiano Wilson da Silva Dias avalia o legado do evento para os magistrados. “Esse congresso entra para a história da AMB e da ASMEGO como um evento que propiciou um olhar muito atento para problemas e alternativas para o Judiciário e a magistratura", comentou Dias, que é diretor do Foro de Goiânia.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO