Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Magistrados goianos passam por mais um curso de instrução de tiro promovido pela ASMEGO

O treinamento, realizado em parceria com a PMGO, capacitou os juízes para enfrentarem situações de risco


Quarenta e seis magistrados participaram, neste sábado (17), de mais uma edição do curso de instrução de tiro promovido pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) em parceria com a Polícia Militar de Goiás (PMGO). O grupo passou boa parte do dia reunido no Centro de Treinamento da PMGO, em Senador Canedo. Divididos em três turmas, os juízes participaram de formações em níveis inicial, intermediário e avançado. O treinamento tem como objetivo capacitar os magistrados para enfrentarem situações de risco no cotidiano da profissão.


O presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, esteve no Centro de Treinamento para dar as boas-vindas a mais esta turma de magistrados participantes do curso. Ao lado do diretor de Segurança da ASMEGO, juiz Murilo Vieira de Faria, Gilmar Coelho disse que a associação pretende promover pelo menos mais uma edição do curso este ano, tendo em vista o grande interesse dos magistrados associados pela formação. Em agradecimento à parceria com a PMGO, o presidente Gilmar Coelho entregou uma placa em homenagem ao comandante-geral da corporação, coronel Sílvio Benedito Alves, representado, na ocasião, pelo capitão Pedro Henrique Batista, coordenador do curso.


O capitão foi quem comandou o curso para os juízes iniciantes na formação. O policial militar expôs aos magistrados as principais ameaças à suas vidas, como os casos de sequestros; sobre a escolha do melhor armamento para se fazer a própria segurança; dicas de segurança na rua, no trânsito, no semáforo, e no estacionamento, lembrando: “Carro parado é alvo fácil”, destacou ele. O instrutor falou sobre casos comuns de violência contra pessoas quando estas estão fazendo uso de caixas eletrônicos, por exemplo. E, também, abordou maneiras de se prevenir contra estes casos e, ainda, formas de reduzir os riscos de se tornar uma vítima em caso de haver abordagem por parte de um suspeito.


Riscos


Os magistrados que optaram pela instrução consideram o conhecimento adquirido no curso fundamental para o dia a dia em suas unidades judiciárias. Sabrina Rampazzo de Oliveira, juíza criminal e de execução penal de Goiatuba, lembra que nas últimas eleições municipais na cidade compareceu à cerimônia de posse do prefeito escoltada por homens da Polícia Federal. “O prefeito eleito teve que usar um colete a prova de balas”, destaca, tendo em vista o clima de animosidade vivido naquela ocasião. “E no meu caso, que lido diretamente com presos em unidades penitenciárias, é indispensável ter conhecimento necessário para o caso de ser preciso o uso do armamento”, frisa.


O juiz Murilo Vieira, diretor de Segurança da ASMEGO, diz que a associação tem investido neste tipo de formação para o magistrado associado tendo em vista o momento de extrema violência experimentado na sociedade. Além disso, as unidades judiciárias no Estado de Goiás carecem de infraestrutura de segurança - situação que tende a melhor em breve, a partir da entrada em vigor do sistema de segurança que será implementado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO. Texto: Deire Assis. Fotos: Fernando Ribeiro


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