Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Magistrados participam de workshop voltado para qualidade de vida no ambiente de trabalho


Mais de 120 juízes, desembargadores e diretores de área e divisões participaram, na última sexta-feira (7/1), do workshop Cuidando de Si Mesmo e dos Relacionamentos, ministrado por Júlio César Faria Machado, um biólogo estudioso em Filosofia e pesquisador do comportamento humano, que atua na formação de gestores e magistrados em todo o País



Com o objetivo de desenvolver o autoconhecimento e a confiança pessoal e também ampliar a competência emocional de líderes, durante aproximadamente oito horas o palestrante não apenas esclareceu sobre o tema. Ele também propôs técnicas de relaxamento, para ajudar a manter o equilíbrio emociona,l e vivências, para a percepção de que o estresse tem mais a ver com os modelos mentais da própria pessoa do que com os fatores externos.



Júlio César elogiou a iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e ressaltou que investir no ser humano é a grande prioridade, pois “as organizações têm sua origem nas pessoas, o trabalho é processado por pessoas e o produto do seu trabalho é destinado às pessoas”. Segundo ele, o estresse se intensifica à medida que aumentam as responsabilidades, pressão laboral, competitividade, estafante jornada de trabalho, entre outras características muito típicas do mundo apressado em que vivemos. “Esse workshop oferece subsídios importantes e de fácil assimilação, para que o indivíduo aumente o seu domínio pessoal, desenvolvendo o equilíbrio das suas emoções e do estresse”, disse.



Diante disso, como manter a qualidade de vida e o equilíbrio emocional? Júlio afirma que a resposta é simples, “treinando a capacidade de cada indivíduo de desenvolver a resiliência, ou seja, a capacidade de se recuperar com mais rapidez e de se mostrar mais tolerante e adaptável diante dos desafios que a vida apresenta”.



O palestrante reforçou que tanto a saúde pessoal como a das organizações dependem do desenvolvimento de mecanismos de melhoria na qualidade de vida. “A conscientização das pessoas, neste sentido, leva a uma maior maturidade e conseqüente responsabilidade em tornar, ela própria, a principal responsável pela criação de novos hábitos e atitudes mentais que redundarão em mais saúde e felicidade, contagiando o ambiente à sua volta”.