Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Magistrados recebem Medalha do Mérito Associativo

Os magistrados Ovídio Inácio Ferreira e Floripes de Sousa Barbosa e o ex-procurador-geral do Estado Diógenes Mortoza da Cunha receberam, na manhã desta sexta-feira (10/8), a Medalha do Mérito Associativo, honraria concedida pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) em reconhecimento a pessoas que realizaram relevantes serviços em prol do associativismo. A solenidade foi realizada na Sala de Convivência da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg). Participaram do evento familiares dos homenageados, advogados, amigos, funcionários da ASMEGO, o presidente e o vice-presidente da entidade, juiz Gilmar Luiz Coelho e desembargador Arivaldo da Silva Chaves, respectivamente; o desembargador Jamil Pereira de Macedo; e o diretor de Assuntos Institucionais e Legislativos da ASMEGO, juiz Levine Artiaga.


Ovídio foi fundador e diretor do Serviço de Assistência Médica Integral e Odontológica da ASMEGO (SAM); elaborou o 1° regulamento do SAM; foi diretor de Pecúlio; 2º vice-presidente na gestão do desembargador Kisleu Dias Maciel; e autor do 1º livro patrocinado pela ASMEGO, denominado Da Instrução Criminal - Roteiros e quesitos do Tribunal do Juri”. Além disso, foi diretor do Serviço de Assistência à Saúde - SAM por mais de 25 anos consecutivos e participou de vários congressos como representante da ASMEGO.


Floripes Inácio foi membro do Conselho Deliberativo da ASMEGO por seis anos, exercendo por dois anos a presidência do colegiado e por um ano vice-presidência na gestão do desembargador Homero Sabino; foi diretor de Pousadas na Gestão do desembargador Kisleu Dias Maciel e diretor de Esportes da ASMEGO na gestão do juiz Wilson da Silva Dias.


Diógenes Mortoza, enquanto procurador-geral do Estado (1999 a 2002), contribuiu de várias formas com o Judiciário goiano, entre as principais delas com a doação do imóvel em que foi edificada a atual sede da ASMEGO. O pedido de concessão da medalha foi feito pelo desembargador Jamil e aprovado de forma unânime pela diretoria da ASMEGO.


“Agradeço a presença de advogados, magistrados, familiares e funcionários da ASMEGO pela presença neste evento. Instituída em janeiro de 2011, esta homenagem não poderia deixar de ser entregue a cada um destes que aqui as recebe hoje. Acolham nossa gratidão pelos trabalhos prestados e pela maneira cortês com que cuidaram da ASMEGO. É uma satisfação poder entregar este mérito ao magstrados Ovídio Inácio Ferreira, Floripes de Sousa Barbosa e o ex-procurador-geral do Estado, doutor Mortoza”, afirmou o presidente da associação, juiz Gilmar Luiz Coelho.


Homenagem


Presente na cerimônia, o desembargador Jamil fez questão de prestar suas homenagens e relembrar as lutas vividas para que a ASMEGO fosse o que é hoje. “Quando fizemos campanha e elaboramos a proposta de construir a sede da ASMEGO, que antes ficava no fórum, tivemos total apoio do então procurador-geral, Diógenes Mortoza. Ele acreditou no nosso projeto e cedeu 10 mil metros quadrados para esta sede. Tivemos a ideia de pedir outros 10 mil metros quadrados para o que é hoje o Fórum Criminal Fenelon Teodoro Reis. Foi um trabalho árduo, mas entreguei a sede pronta e mobiliada para o próximo presidente tomar posse. Construímos o edifício em 20 meses, e muitos não acreditavam que seria feito em tão pouco tempo”, completou o desembargador.


O 1º vice-presidente da ASMEGO, desembargador Arivaldo da Silva Chaves, também tomou a palavra e discursou sobre os homenageados. “Por 20 anos, trabalhei lado a lado com Ovídio. O Floripes batalhou durante muitos anos pelas diretorias da ASMEGO. Ao desembargador Jamil, também presto minhas homenagens por ter sido um dos melhores, diga-se de passagem, presidentes do Tribunal. Doutor Mortoza, não há o que falar do desempenho do seu trabalho. Estou muito honrado e satisfeito de estar aqui e participar desta homenagem a pessoas a quem honro”, finalizou.


Agradecimentos


O primeiro dos homenageados a agradecer a honraria foi o magistrado Ovídio Inácio e, usando versos de Myrthes Matias, foi aplaudido por todos. “Pessoalmente, não posso fazer feliz toda a humanidade, mas louvado seja Deus: posso estender a mão ao que está perto de mim e passar-lhe um pouco da felicidade que me enche o coração. Bastará que o gesto seja imitado para que a felicidade passe adiante, a corrente se estabeleça ao redor da terra, fazendo o fim das guerras, dos preconceitos de raça, das divisões em castas, línguas e religiões. Até seria possível quais crianças felizes, `brincar-se de roda em volta do mundo se todas as gentes se dessem as mãos`".


O ex-procurador-geral do Estado Diógenes Mortoza também fez questão de falar, relembrando mestres que teve durante a vida, como o professor Moacyr Amaral Santos, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF). “Moacyr me ensinou que aplicador do direito é o homem que nasce sem conhecer direito e morre sem saber direito. Me ensinou que não é o cargo que faz o homem, mas o homem faz o cargo”, finalizou.


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