Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

Notícias

Mais de 1,2 mil juízes foram formados em escolas da magistratura em 2014

Ministro Noronha fala aos participantes de encontro da Enfam Ministro Noronha fala aos participantes de encontro da Enfam

Em encontro nacional de diretores e coordenadores de escolas da magistratura, Esmeg apresentou relatório de atividades


O ministro João Otávio de Noronha, diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), disse ontem que em 2014, 1.285 juízes foram certificados pelas escolas da magistratura. Mais de 800 magistrados passaram por cursos presenciais de formação inicial e quase 500 por cursos na modalidade a distância. Os dados foram reunidos durante encontro de diretores e coordenadores de escolas da magistratura de todo o país. Durante o evento, o secretário-geral da Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg), Marco Antônio Pimpão Machado, apresentou o relatório de atividades desenvolvidas pela instituição no ano passado.


O ministro João Otávio de Noronha afirmou que as ações oferecidas pelas escolas têm sido no sentido de melhor preparar juízes para a prática judicante. “O juiz seguro sabe o que vai decidir. Ele elabora sentenças mais curtas, rápidas e céleres. Exatamente o que o jurisdicionado espera: decisões rápidas”, ressaltou o ministro.


Noronha avaliou o encontro como extremamente positivo. “Todos os diretores e representantes das escolas demonstraram muita preocupação com a formação e aperfeiçoamento dos magistrados”. Houve também uma troca salutar na manifestação das dificuldades enfrentadas por cada um. “Administrar na bonança é fácil. O difícil é administrar na dificuldade e aí é que se vê o verdadeiro administrador. A Enfam está aqui para ajudar as escolas no momento de dificuldades”, afirmou.


Questionado sobre o que a Enfam tem trabalhado em relação ao perfil do magistrado brasileiro, o ministro disse que a Escola Nacional pretende promover mudanças filosóficas em relação aos cursos ministrados. Para ele, o curso de formação deveria integrar o concurso. “As escolas de formação não podem oferecer apenas teorias; elas devem formar juízes capazes de conduzir uma audiência, de proferir sentenças rápidas e de decidir questões de família, mesmo quando ainda não as vivenciaram, com base nas competências desenvolvidas”, destacou.


Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO (com Enfam)