Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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No painel Formação dos Magistrados, palestrantes falam da importância da escola na atualização das leis


A importância da ENM como agente de qualificação da classe e esteio acadêmico foi tema central do primeiro debate sobre o tema, Formação dos Magistrados, um dos quatro painéis realizados nesta quinta-feira (22), no XXI Congresso Brasileiros de Magistrados. Na ocasião, os participantes colocaram em questão temas como a atualização da lei em face às necessidade da sociedade e do direito de garantia da saúde para todos os brasileiros.


“Um dos comprometimentos da escola está na formação e aprimoramento do Juiz, o ajudando na atualização das leis e de cursos qualificados que ampliem seu conhecimento”, destacou a Desembargadora, Leila Maria Carrilo Mariano.


A Magistrada defendeu ainda um envolvimento maior dos Juízes com assuntos técnicos como questões financeiras e administrativas do local onde trabalha, para que as relações profissionais e humanas fluem melhor.


Também presente à mesa do primeiro painel sobre Formação dos Magistrados, o Diretor da Secretaria de Relações Internacionais, Antonio Rulli Junior, traçou um panorama positivo do encontro.


“O encontro foi excelente, com discussões sobre temas importantes que colocam os Magistrados como autênticos agentes de transformação social do século 21”, comentou, referindo-se ao tema do Congresso, que acontece desde quarta-feira, na capital paraense.


Mais interativo e com participações acaloradas, a segunda parte do debate realizado no meio da tarde, contou reivindicações dos Magistrados presentes, que cobraram sobre a necessidade de uma melhor divulgação das atividades das escolas nas redes sociais e da necessidade da criação de um curso específico de redação para Magistrados.


Um dos convidados da segunda parte do painel sobre a Formação dos Magistrados, o Ministro do TST, Aloysio Corrêa da Veiga, divagou sobre as singularidades do saber ser e saber fazer dos Juízes. “Temos que saber dialogar com aqueles que trabalhamos, os agentes do nosso meio e também com a sociedade porque ela exige mais dos Juízes do século 21”, disse. “A escola tem que dedicar na profissionalização destes saberes”, defendeu.