Reforço vem sendo cobrado pelo presidente Associação dos Magistrados do Estado de Goiás juiz Gilmar Luiz Coelho
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) acaba de publicar edital da licitação para contratação de empresa especializada em prestação de serviços de vigilância e segurança ostensiva e repressiva, armada e desarmada. As propostas das empresas interessadas deverão ser encaminhadas ao órgão a partir do dia 16 de maio. A medida, já cobrada pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) por meio de diversos ofícios encaminhados pelo presidente da entidade, juiz Gilmar Luiz Coelho, segundo o TJGO, é para “atender as necessidades do Poder Judiciário e de suas Unidades Judiciárias, pelo período de 12 meses”.
Em novembro do ano passado, visando à preservação da segurança dos magistrados, a ASMEGO oficiou ao presidente do TJGO, desembargador Ney Teles de Paula, e ao diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Átila Naves Amaral, solicitando reforço na segurança dos magistrados, servidores, serventuários e usuários do Poder Judiciário que trabalham e frequentam o Fórum Criminal. “Pretende-se, com isso, evitar qualquer ato de vandalismo e preservação da integridade física e do patrimônio público”, destacou, na época, o juiz Gilmar Luiz Coelho.
De lá para cá, diversas outras solicitações foram encaminhadas ao Tribunal. Em fevereiro desse ano, outro pedido de reforço na segurança foi protocolizado. “Precisamos, em caráter emergencial e urgente, da implementação de equipamentos detectores de metais nos fóruns e de policiamento ostensivo em todas as unidades, com agentes próprios, preferencialmente, ou terceirizados, ou, ainda, mediante adoção de plano de banco de horas para agentes de segurança, além de instalação de circuito fechado de TV e controle de acesso”, lembrava o presidente da ASMEGO.
Na imprensa
Também em novembro do ano passado, o Jornal O Popular deu destaque à opinião de magistrados insatisfeitos com a insegurança no Poder Judiciário. “Os juízes, em geral, vestem a camisa da profissão que abraçaram e não se deixam abater ou amedrontar, mas a segurança é praticamente inexistente”, disse o juiz Gustavo Braga Carvalho à reportagem.
A reportagem, que levava o título “Falta de controle no acesso expõe membros do Judiciário a ameaças e intimidações. TJ promete resolver questão em breve”, dizia que a falta de segurança e a ausência de controle do acesso de pessoas aos órgãos da Justiça Estadual, inclusive à sede do TJGO, expõem magistrados, servidores, advogados e partes. Na oportunidade, o diretor-geral do órgão, Wilson Gamboge Júnior, reconhece o problema e que há várias comarcas com histórico de invasões, falta de controle de acesso, entrada de celas próxima à de magistrados, entre outros problemas.
Fonte: Assessoria de Comunicação ASMEGO. Texto: jornalista Victor Hugo de Araújo