Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Presidente da ASMEGO comenta gestão de Calmon frente à Corregedoria Nacional de Justiça

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, analisa, em reportagem publicada na edição de hoje (6) do jornal O Popular, a gestão da ministra Eliana Calmon à frente da Corregedoria Nacional de Justiça durante mandato de dois anos. A ministra deixou o cargo oficialmente hoje.


Em entrevista ao O Popular, Gilmar Coelho disse que durante o tempo em que esteve à frente da Corregedoria Nacional do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon lançou programas de cunho social dignos de registro e incentivou, por exemplo, o trabalho dos Centros de Pacificação Social em Goiás. "Também, apoiou a campanha lançada pela AMB de eleições diretas para dirigentes de Tribunais, que esperamos que o CNJ continue incentivando, já que trata de medida de maior democratização do Poder Judiciário", destaca.


Contudo, o magistrado entende que a ministra "não foi feliz em algumas ações e colocações envolvendo a função judicante, angariando neste particular aspecto a simpatia da mídia, sobretudo pela exacerbação em declarações generalizadas que acabaram por ofender a imagem da magistratura e do próprio Poder Judiciário."


A partir de hoje, Eliana Calmon retoma seu trabalho no Superior Tribunal de Justiça. Ela será substituída no CNJ pelo ministro do STJ Francisco Falcão, de 60 anos. Ele promete dar ênfase às medidas preventivas: “ações profiláticas e corretivas são necessárias para que se restaure a credibilidade do Poder Judiciário”.


Carreira
Nascido em Recife (PE), Falcão é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou sua carreira profissional exercendo funções de confiança na prefeitura de Recife e no governo de Pernambuco. Também atuou como advogado em Pernambuco, Pará, Rio de Janeiro e Brasília. Em 1989, foi indicado em lista tríplice, em primeiro lugar, pelos ministros do Tribunal Federal de Recursos, em vaga de advogado, para compor o Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Depois foi indicado para o STJ.